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quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Marketing Politico x Marketing Eleitoral

Existe diferença entre marketing político e marketing eleitoral? Sim existe. E saber distinguir é fundamental para decisão de campanhas eleitorais. A diferença entre os dois marketing envolve uma série de fatores, tais como: estratégias, táticas, conceitos de campanha, posicionamento de candidatos, propagandas, mídias, etc.

O Marketing Político, ou marketing de governança, é composto por um conjunto de ações que visam divulgar as ações de um detentor de cargo eletivo durante a duração do seu mandato. Tem como objetivo criar junto ao público-alvo, uma imagem que será usada tanto em futuras disputas eleitorais, como também em situações em que o apoio popular é necessário para se atingir um determinado fito político ou social, como nas propostas de novas leis ou reforma legislativas, por exemplo.

O Marketing Político é uma estratégia de longo prazo que tem como objetivo principal a criação e divulgação de uma marca pessoal. Visa, portanto, compatibilizar o discurso do político com os anseios e necessidades do seu público-alvo/eleitorado e tornar-se uma pessoa conhecida e com influência junto aos seus eleitores visando apoio político e eleitoral.

O Marketing Eleitoral, é o contrário do marketing político. Seu objetivo é simplesmente adotar um foco único e desenvolver ações de comunicação e divulgação voltadas  para um determinado pleito eleitoral. É, na verdade, uma estratégia de curto prazo, que deve ser bem definida e de fácil execução para esse período.

O Marketing Eleitoral não deve estar dissociado do marketing político, pois um complementa o outro, tanto no período pré-eleitoral quanto no pós-eleitoral.


Portanto, a diferença entre marketing político e marketing eleitoral consiste basicamente nas estratégias adotadas para cada caso. O primeiro é direcionado para o longo prazo, enquanto o segundo para curto prazo. Pense nisso!

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Os 11 princípios do ministro da propaganda nazista, Joseph Goebbels


Joseph Goebbels chefe da propaganda nazista.
1.- Princípio da simplificação e do inimigo único.

Simplifique não diversifique, escolha um inimigo por vez. Ignore o que os outros fazem concentre-se em um até acabar com ele.

2.-Princípio do contagio.

Divulgue a capacidade de contágio que este inimigo tem.  Colocar um antes perfeito e mostrar como o presente e o futuro estão sendo contaminados por este inimigo.



3.-Princípio da Transposição.

Transladar todos os males sociais a este inimigo.

4.-Princípio da Exageração e desfiguração.

Exagerar as más noticias até desfigurá-las transformando um delito em mil delitos criando assim um clima de profunda insegurança e temor. “O que nos acontecerá?”

5.-Princípio da Vulgarização.

Transforma tudo numa coisa torpe e de má índole. As ações do inimigo são vulgares, ordinárias, fáceis de descobrir.

6.-Princípio da Orquestração

Fazer ressonar os boatos até se transformarem em notícias sendo estas replicadas pela “imprensa oficial’.

7.-Princípio da Renovação.

Sempre há que bombardear com novas notícias (sobre o inimigo escolhido) para que o receptor não tenha tempo de pensar, pois está sufocado por elas.

8.-Princípio do Verossímil.

Discutir a informação com diversas interpretações de especialistas, mas todas em contra do inimigo escolhido. O objetivo deste debate é que o receptor, não perceba que o assunto interpretado não é verdadeiro.

9.-Princípio do Silêncio.

Ocultar toda a informação que não seja conveniente.

10.-Princípio da Transferência.

Potencializar um fato presente com um fato passado. Sempre que se noticia um fato se acresce com um fato que tenha acontecido antes

11.-Princípio de Unanimidade.


Busca convergência em assuntos de interesse geral  apoderando-se do sentimento  produzido por estes e colocá-los em contra do inimigo escolhido.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

A lâmpada do cinema

Cine Eldorado
Nasci e me criei na Rua Pedro Firmino, 110, cidade de Patos, sertão da Paraíba. Em frente a nossa casa funcionava o Cine Eldorado, cujos proprietários eram os senhores Joaquim Araújo e Agripino Cavalcanti.
Meus pais era amigos dos casais seus Joaquim e Agripino. Papai, além de o titular do Cartório de Registro de Imóveis e Notarial da cidade, era também representante da SBAT – Sociedade Brasileira de Direitos Autorais e Teatrais.
Pela amizade fraternal dos meus pais com as famílias dos proprietários do Cine Eldorado, todos nós tínhamos entradas gratuitas ao cinema. Portanto, praticamente assistíamos todos os filmes exibidos naquele estabelecimento.
Papai adorava cinema. Meu avô Sindou Trigueiro foi o primeiro proprietário do cinema de Guarabira, no brejo paraibano. Seus filhos, inclusive papai, eram os músicos da orquestra que animava a sala de exibição, já que na época os filmes eram mudos. Lembro-me muito bem que papai tinha uma cadeira cativa no cinema. Muitas vezes ele ia ao cinema só para tirar um soneca
Eu e meus irmãos e irmãs também adorávamos cinema. As minhas irmãs só gostavam de namorar no cinema. O motivo talvez seja pelo escurinho ou porque na realidade elas gostavam de cinema.
Lembranças saudáveis é salutar para a alma. Algumas tardes quando já tinha cumprido minhas obrigações escolares ia visitar seu Agripino na sua sala instalada no cinema. Muitas vezes, ele me explicava detalhes como eram feitos os filmes, a logística de distribuição, a escolha das locações, a performance dos artistas, a iluminação, entre outras coisas. Me dava também pedaços de fitas (películas) que tinham sido quebradas durante as exibições. Guardava com todo cuidado.
Osvaldo Meira Trigueiro
Bom, voltando ao título deste texto. Osvaldo, meu irmão, teve uma ideia de fazer um cinema. Ele pegava uma lâmpada com filamento de tungstênio que tem as seguintes características técnicas: bulbo de vidro transparente, haste com o filamento de tungstênio e a base da lâmpada. Retirava a haste com o filamento e a base da lâmpada com muito cuidado. Em seguida, enchia a lâmpada com água. Fez uma base retangular de madeira onde colocava os pedaços da fita. E, com uma lanterna focando sobre a fita que ficava entre a moldura e o bulbo projetava num lençol branco pregado na parede. Era um sucesso! Os amigos pagavam cinco fósforos queimados ou notas de carteiras de cigarros para adentrar no cinema de Osvaldo.

Papai gostou tanto da ideia e, numa de suas visitas, ao Recife adquiriu um projetor de cinema de 8mm, e três rolos de filmes, quais sejam: Tarzan na Selva, Carlitos (Charles Chaplin) e os Três Mosqueteiros. Sucesso total! Todas as quartas-feiras era exibido um filme. Dessa vez o pagamento para os amigos assistir os filmes não eram mais fósforos queimados ou notas de cigarro, e sim um quilo de um alimento não perecível que Osvaldo distribuía no Círculo Operário para que fossem entregues ao flagelados da seca no sertão.

sábado, 3 de setembro de 2016

A qualidade e a excelência da ESPM chegaram na tela do seu cinema!

Com transmissões ao vivo para cinemas e um calendário completo de sessões ministradas por professores renomados, o inédito projeto ESPM no Cinema terá a duração de quatro meses – de agosto a novembro de 2016 –, com exibições agendadas para todas as terças-feiras, às 20h, em salas de cinema de diversos estados do Brasil. 

Para conduzir as sessões, selecionamos um corpo docente especializado, que apresentará conteúdos de quatro esferas diferentes da comunicação: marketing digital; tendências em comunicação com o mercado; inovação e criatividade; e o novo consumidor brasileiro. As transmissões ao vivo acontecerão diretamente dos estúdios Cinelive.

Os participantes que forem aos cinemas poderão fazer o download de um material de apoio, enviar perguntas e interagir por meio da #CineliveESPM no Twitter. Estes são dois dos diferenciais do evento, que tem como principal objetivo disseminar o conhecimento e capacitar pessoas. 

Em João Pessoa o evento acontecerá no MAG Shopping na Sala 03. Eu como ex-aluno e palestrante de Pós-Graduação da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) estarei participando.