“Quem não viaja, não
passa da primeira página de um livro”.
Santo Agostinho.
Nas últimas três décadas escolhemos
como hobby viajar pelo mundo.
Modestamente, já conhecemos mais de 80 países, e a nossa meta até o final dos
nossos dias é conhecer 100 localidades de países diferentes.
Esta postagem trata em narrar duas
localidades situadas nas extremidades do globo terrestre, quais sejam, o Alaska
e o Ushuaia na Patagônia Argentina.
O Alaska ostenta o título de um dos
menos populosos estados dos EUA: com cerca de 700 mil habitantes, tem 0,42
hab/km². Montanhoso e cercado pelas águas é realmente um local ideal para ser
desvendado para um cruzeiro.
Realizamos em setembro de 2006 um
cruzeiro no Alasca. O ponto de partida foi Vancouver (Canadá). O navio era o Serenade of the Seas, um transatlântico
da Royal Caribbean, com capacidade de
transportar 3.000 passageiros com 1.200 tripulantes. Na época era um dos mais
modernos da frota.
Avistamos também do deque mamíferos
marinhos, baleias jubarte, orcas,
golfinhos, focas e leões marinhos. Um dos pássaros mais comumente avistados é
águia-careca, ou águia-de-cabeça-branca, que faz seu ninho nas proximidades de Ketchikan e de Juneau.
O navio fez três paradas nas cidades
de Juneau, Ketcikan e Skagway. Juneau é a capital do Alasca com cerca de 35.000 habitantes. No
centro da cidade estão localizados os cafés, restaurantes sofisticados, centros
culturais e lojas de souvenires. As principais atrações são: Mount Robert onde o turista sobe num
teleférico (548m de altura) e tem uma visão fantástica da cidade e das
montanhas onde habitam os ursos; Alaska State
Museum onde se conhece a história da colonização da região que era
predominada pela mineração e a madeira.
Ketchikan um
pitoresco entreposto de pesca no sopé das montanhas. Sem ligação por ferrovia
nem por rodovias com o reto da América do Norte, essa cidade de 10,7 km² tem
casas de madeira e um centrinho onde há comércio de souvenires e de salmão
enlatado, e joalherias. Essas últimas, herdadas da época da mineração do ouro.
As principais atrações são a Rua Creek,
com seus coloridos e bem-conservados bangalôs que, no passado, hospedavam as
casas onde, no ciclo do ouro, havia entretenimento noturno; o Dolly’s House é um museu, onde funcionou
um cabaré. Na Rua Mission, uma das
principais, um arco, dizendo que Kitchikan
foi a primeira cidade do Alasca, dá as boas-vindas desde 1922.
Skagway foi a
porta de entrada para a outrora selvagem território de Yukon – todas elas na região da “Inside
Passage”. Os pontos altos da cidade são The
Red Onion Saloon, Park of Klondike
e o National Historical Park.
A Patagônia é uma das mais belas
regiões do planeta terra, de paisagens únicas e impressionantes, compreendendo
uma imensa área limitada ao norte pelo Rio Colorado, ao sul pelo Estreito de
Magalhães, a oeste pelo Oceano Pacífico e a este pelo Oceano Atlântico.
A Patagônia Argentina se divide em
duas sub-regiões: a primeira, constituída por cadeias montanhosas permeadas por
vales, bosques, lagos e geleiras; a segunda, com extensões e áridas planícies
litorâneas cercadas por uma rica fauna local (baleias, lobos e elefantes
marinhos, pinguins e milhares de aves), que se concentram, principalmente, na
Península Valdés.
Visitamos a cidade El Calafate onde conhecemos as seguintes
atrações turísticas: Parque Nacional Los
Glaciares, com destaque para o Perito
Glacial e o Lago Argentino.
Ficamos hospedados no Hotel Terrazas
Calafate.
Em Ushuaia, a outra cidade visitada,
conhecemos as atrações turísticas: Parque
Nacional Tierra del Fuego; passeamos no Tren
del Fin del Mundo; Lagos Escondido y
Fagnano; Estancia del Lobus; Parte da Cordillera de Los Andes; navegamos Canal Beagle e Faro del Fin del Mundo. Ficamos hospedados no Hotel Del Glaciar.
Para qualquer viajante é obrigatório
conhecer o Parque Nacional Los Glaciares
que fica situado a 80 km de El Calafate.
É uma viagem agradável e cheia de surpresas. A estrada asfaltada margeia o Lago
Argentino, como também a Redonda Bay.
Paisagens belíssimas!