quinta-feira, 5 de novembro de 2020
quinta-feira, 29 de outubro de 2020
Desde os Tempos de Almagre (Praia do Poço)
Acabo de receber um presente valioso do meu amigo fraterno de longas datas, José Juvênciode Almeida Filho, com a colaboração como consultor de outro grande amigo de juventude, nascida na querida praia no Poço. Antônio (Toinho) Smith. Li o livro de uma "tacada só" como se diz lá nos Patos. Muito interessante os relatores do autor e do consultor sobre a história da Igreja do Almagre de Capela do Poço.
amigos e amigas, não vou delatar eles, eram esses jovens que saímos em bando para a Fazenda do Sr. Alvaró Jorge, onde está localizada as ruínas de Almagre. É bem verdade que não sabíamos do prejuízo de causaríamos, usando a ponta do canivete, rasgando as rochas de calcário, ao esculpir as letras iniciais dos nossos nomes. Vale ressaltar agora se pecamos pela nossa falta de informação sobre os danos causados a tão importante obra, pior é descaso das autoridades em não preservar sua história.
segunda-feira, 26 de outubro de 2020
segunda-feira, 12 de outubro de 2020
domingo, 11 de outubro de 2020
segunda-feira, 5 de outubro de 2020
terça-feira, 1 de setembro de 2020
Minha experiência sobre o Covid19 em João Pessoa
Em postagem anterior (11 de agosto) neste blog, descrevi sobre “Nossa experiência sobre o Covid19 nos Estados Unidos”, vivenciada em de março de 2020, nas cidades de New York e Boston.
Neste artigo narro outra experiência, com esse terrível mal “chinês”, o Covid19, desta vez, em João Pessoa, entre os dias 20 e 27 de julho de 2020.
Temos um apartamento desocupado há alguns anos, localizado no entorno da Praça Sílvio Porto, no bairro de Manaíra. Para mantê-lo conservado, realizamos a cada 15 dias uma faxina, além de promovermos pequenos consertos. Para tanto, utilizamos os serviços de um casal de nossa inteira confiança que trabalha conosco há cerca de 30 anos.
No dia 20 de julho do corrente ano, foi o dia, como de costume, de mais uma jornada de serviços. O casal chegou, ao apartamento, logo no início da manhã, enquanto eu, de máscara, cheguei por volta das 10hs. Ao penetrar, no apartamento, me deparo com um silêncio esquisito. Chamo por eles. Ninguém responde! Aquilo me chamou atenção. Vou à área de serviço e lá estava o casal, muito cansado, sem máscaras e ainda não tinham começado os trabalhos.
Como Ângela, minha esposa é médica e convivo com irmãos médicos, de tanto assistir conversas sobre medicina, como todo bom sertanejo tenho certa “visão clínica”. Verifico, então, que o estado geral deles, apresentava alguns sinais e sintomas do Covid19, ou seja, cansados, dores no corpo, febris e com dificuldades de respiração. Com medo, comecei a suar frio. De imediato recomendei que fossem ao Hospital da Unimed, no que fui atendido. Voltei para casa e, apreensivo, fiquei no aguardo de notícias.
À noite, por volta das 19hs, eles telefonaram para Ângela e contaram que receberam o diagnostico de Covid19 e que estavam internados. Ângela, então, fez alguns contatos com colegas, para tomar conhecimento do estado clínico deles. Ao desligar o celular, com ares de preocupação, ela me dá a notícia. Tento manter a calma e mal consigo disfarçar minha angustia, temeroso com a possível contaminação, com o maldito vírus, de toda a família. Um horror!
Naturalmente, Ângela e outros colegas, sem perda de tempo, prescreveram, preventivamente, um coquetel de remédios, liderados pelos fármacos Ivermectina e Azitromicina. Êxito total.
Quanto ao casal, após sete dias de internamento receberam alta hospitalar e continuaram os tratamentos em casa. Hoje, já recuperados voltaram as suas atividades normais.
Mais uma vez, Deus protegeu nossa família e aos nossos queridos auxiliares. Vai aqui, também, nosso agradecimento aos que fazem ao Hospital Alberto Urquiza Wanderley (UNIMED), pelo excelente serviço prestado.
segunda-feira, 31 de agosto de 2020
sábado, 29 de agosto de 2020
Gordos x Magros
Em Patos, há muitos anos atrás, na semana pré-carnavalesca era realizado um jogo de futebol entre os amigos gordos e magros. Papai que hoje (29) é o dia de seu nascimento, era um dos líderes do time dos gordos.
terça-feira, 11 de agosto de 2020
Nossa experiência com o Covid19 nos Estados Unidos
Como de costume, há algumas décadas, na segunda quinzena do mês de janeiro, começamos planejar aonde vamos passar o aniversário (11 de março), da nossa querida filha – Raquel. Essa é uma das nossas formas em revigorar os laços familiares. Apesar de já conhecer, a aniversariante, escolheu New York, além de uma esticada até Boston, onde revisitaríamos, principalmente, a Harvard University.
Como já era costume, sempre antes de viajarmos, para o exterior, tomamos um remédio para vermes, que por feliz coincidência, a Ivermectina. Jamais imaginamos que tal atitude, preventiva, um dia, seria tão benéfica, principalmente, frente ao que estava para acontecer e que ninguém no mundo, imaginava possível, especialmente, naquele momento que tudo parecia tão normal e calmo.
Logo no início de janeiro de 2020, a imprensa brasileira, noticiou, que em dezembro do ano recém-findado, em Wuhan, cidade localizada na China Central, estava surgindo um novo coronavírus, causador de uma gripe, acompanhada de uma séria complicação pulmonar e com alta incidência de óbito, em especial, nos chamados grupos de riscos, como, idosos, diabéticos, obesos etc.
Nós e nem ninguém não demos a menor importância, pois, jamais imaginava que àquela doença, a COVID19, se transformasse numa pandemia, que viria a marcar a história da humanidade, em antes e depois dela.
Como a China fica distante e, não havia evidências, até então, que tal patologia iria chegar ao Brasil e muito menos, ao todo poderoso EUA, em primeiro de março viajamos rumo a mais uma gostosa aventura, em família.
Coincidentemente, naquela data, ocorreu o primeiro óbito no Brasil, vítima do Covid19. Vale ressaltar, que desde o mês de janeiro a OMS anunciava a possível pandemia tendo como origem o vírus chinês.
Embora o Presidente da República, já no início de fevereiro, tenha sancionado uma lei com medidas preventivas e emergenciais para prevenir uma possível pandemia, haja vista a realização dos festejos de momo, alguns governadores e prefeitos, interessados no evento carnavalesco, que atrai milhares de turistas nacionais e estrangeiros, não deram a importância que o fato requeria. Resultado, o desastre não se faz mais necessário comentar. Samba e frevo são mais importantes do que vidas !
Eu, Ângela e Raquel e apenas, mais quatro passageiros, usávamos mascaras, como recomendado pelas autoridades sanitárias, ao tomarmos o avião no aeroporto Castro Pinto, em João Pessoa, com destino a São Paulo. Viramos motivos de comentários pelos demais passageiros e tripulantes. Praticamente, ocorreu o mesmo fato no percurso São Paulo / New York. Aeronave lotada e menos 30% dos passageiros com máscaras, enquanto, a tripulação ignorava tal recomendação.
Em New York, no Sheraton Hotel, poucos hóspedes usavam máscaras e luvas descartáveis. Não existia álcool gel à disposição dos hóspedes e funcionários, bem como, nenhuma recomendação da gerência do hotel sobre o Covid19.
Nós e os outros “fantasiados” éramos constantemente observados como alienígenas! Ironia do destino. Brasileiros mascarados, americanos nem aí. Vale ressaltar que as emissoras de televisão, principalmente a CNN noticiavam constantemente sobre a pandemia e destacavam a presença, nos EUA, do Presidente Bolsonaro e comitiva e a possibilidade dessas autoridades serem portadoras do Covid19.
Optamos por realizar passeios turísticos a locais abertos e com pouca aglomeração, como ao Central Park; Wall Strett e Touro de Bronze; Rockefeller Center etc., e mais algumas cidades no entorno de New York, como, New Jersey, Newport e Station Island.
Cinco dias após nossa chegada, foram fechados os museus, teatros e cinemas da
Broadway. Os restaurantes, bares e os famosos quiosques que servem o tradicional
cachorro quente da cidade continuaram abertos normalmente, assim como as lojas
departamentais, de souvenir e demais estabelecimentos comerciais.
No dia do aniversário de Raquel viajamos para Boston. Alugamos um Urbe que para nossa surpresa, tinha a disposição álcool gel, mascaras e luvas. A viagem foi tranquila e proveitosa, especialmente pela linda paisagem oferecida pela mãe natureza.
Em Boston, ficamos hospedados no Hyatt Hotel; que diferente, do hotel de New York, oferecia materiais preventivos, embora, só alguns hospedes e funcionários fizessem uso.
Na cidade, começamos a sentir o ambiente diferente. Pouca gente nas ruas e sem proteção, alguns estabelecimentos comerciais, teatros, cinemas etc., fechados e circulação de barcos (taxi) limitados. Enfim, uma preparação para o famigerado lockdown.
Certa manhã, com os termómetros apontando para 2 º graus, ao descermos, para tomar o café, bem agasalhados devido ao frio, notamos pouca gente no restaurante. Mais ou menos, trinta profissionais da companhia Emirates Airlane. Todos, devidamente “paramentados”. Quando saímos do restaurante a gerente do hotel, muito educada, nos perguntou se estávamos doentes e, caso positivo, o hotel nos disponibilizaria médicos. Evidentemente, afirmamos que não e, saímos para passear bastante preocupados.
De volta ao hotel vimos que o serviço de quarto não tinha sido realizado. Ligamos para recepção e fomos informados que a partir daquele dia, estavam suspensos tais serviços por questões sanitárias e recomendação do governo americano. Mais ainda, o café da manhã, também só seria servido no quarto. Informaram, ainda, que deixariam, à porta do apartamento, lençóis, toalhas e material de higiene, além de sacos plásticos, pretos, que deveriam ser lacrados e deixados à porta, após colocarmos os utensílios usados, para que fossem recolhidos. Haja estresse!
Retornamos a New York e lá permanecemos por dois dias, até o nosso regresso para o Brasil, no dia 17 de março chegando no Brasil no dia 18. Há essas alturas, os mesmos procedimentos adotados, em Boston já estavam valendo, em New York. A vontade era mesmo de voltar, inclusive pela pressão dos familiares e amigos. Passamos mais tempo no hotel, do que passeando, grudados nos canais de televisão, que só se referiam ao COVID19.
Chega o dia da volta e com o objetivo de evitar a aglomeração da classe econômica,
Alguém, não se sabe quem, se um passageiro ou membro da tripulação, deu um calmante, e logo depois, ele dormiu, só acordando para tomar o café da manhã, já sem tossir. Por fim, chegamos ao Brasil. Um alívio! Viva a vida! Saúde!
segunda-feira, 27 de julho de 2020
Anotações do excelente livro do amigo Wills Leal, “Cinema na Paraíba / Cinema da Paraíba”.
1) No capítulo Rio Branco e suas varias fases ou um cinema de portas abertas, o autor diz: “... em 1915 nesse primitivo cinema, a grande atração, além dos filmes, eram os músicos, dos quais o mais famoso foi o pianista Fernando Trigueiro, Olegário de Luna Freire, no violino e, na flauta, Alípio Vieira, além do cego Crispim”.
Cine Rex |
Cine Plaza |
5) Cine Theatro Plaza. Wills nesse capítulo dá detalhes sobre a funcionalidade desse famoso cinema na época. Segundo o autor “O Cine Theatro Plaza, inaugurado em 11 de setembro de 1937, em pleno Ponto de cem Réis (Praça Vidal de Negreiros, 29), era o maior da cidade e talvez o melhor de todos. O filme de estréia foi “Rosie Marie’, com Jeanette Mac Donald, o rouxinol que se humanizou; Nelson Eddy, o maior barítono do mundo, e Allan Jones, o inesquecível; tenor de magnólia”. Wills lembra algumas exibições que marcaram na história do Plaza, por exemplo, a do “Ébrio levou tanta gente para a calçada que a polícia teve de intervir violentamente. O filme francês Veneno Violento, apresentado com Inimigo Secreto, só para homens, às 10 horas da noite, causou polêmica, entre outros”.
Seu Severino do Cinema |