Em postagem anterior (11 de agosto) neste blog, descrevi sobre “Nossa experiência sobre o Covid19 nos Estados Unidos”, vivenciada em de março de 2020, nas cidades de New York e Boston.
Neste artigo narro outra experiência, com esse terrível mal “chinês”, o Covid19, desta vez, em João Pessoa, entre os dias 20 e 27 de julho de 2020.
Temos um apartamento desocupado há alguns anos, localizado no entorno da Praça Sílvio Porto, no bairro de Manaíra. Para mantê-lo conservado, realizamos a cada 15 dias uma faxina, além de promovermos pequenos consertos. Para tanto, utilizamos os serviços de um casal de nossa inteira confiança que trabalha conosco há cerca de 30 anos.
No dia 20 de julho do corrente ano, foi o dia, como de costume, de mais uma jornada de serviços. O casal chegou, ao apartamento, logo no início da manhã, enquanto eu, de máscara, cheguei por volta das 10hs. Ao penetrar, no apartamento, me deparo com um silêncio esquisito. Chamo por eles. Ninguém responde! Aquilo me chamou atenção. Vou à área de serviço e lá estava o casal, muito cansado, sem máscaras e ainda não tinham começado os trabalhos.
Como Ângela, minha esposa é médica e convivo com irmãos médicos, de tanto assistir conversas sobre medicina, como todo bom sertanejo tenho certa “visão clínica”. Verifico, então, que o estado geral deles, apresentava alguns sinais e sintomas do Covid19, ou seja, cansados, dores no corpo, febris e com dificuldades de respiração. Com medo, comecei a suar frio. De imediato recomendei que fossem ao Hospital da Unimed, no que fui atendido. Voltei para casa e, apreensivo, fiquei no aguardo de notícias.
À noite, por volta das 19hs, eles telefonaram para Ângela e contaram que receberam o diagnostico de Covid19 e que estavam internados. Ângela, então, fez alguns contatos com colegas, para tomar conhecimento do estado clínico deles. Ao desligar o celular, com ares de preocupação, ela me dá a notícia. Tento manter a calma e mal consigo disfarçar minha angustia, temeroso com a possível contaminação, com o maldito vírus, de toda a família. Um horror!
Naturalmente, Ângela e outros colegas, sem perda de tempo, prescreveram, preventivamente, um coquetel de remédios, liderados pelos fármacos Ivermectina e Azitromicina. Êxito total.
Quanto ao casal, após sete dias de internamento receberam alta hospitalar e continuaram os tratamentos em casa. Hoje, já recuperados voltaram as suas atividades normais.
Mais uma vez, Deus protegeu nossa família e aos nossos queridos auxiliares. Vai aqui, também, nosso agradecimento aos que fazem ao Hospital Alberto Urquiza Wanderley (UNIMED), pelo excelente serviço prestado.