Grande parte da cidade de Sofia foi construída durante o Império
Otomano, quando foi replanejada em um sistema de grades e com construções
fortemente influenciadas pela arquitetura da Europa Ocidental.
Existem na cidade muitos
palácios em estuque com características ornamentais, mas há também mesquitas e
igrejas ortodoxas com aparência bem mais exóticas. Entre elas, destaca-se a Catedral
Alexandre Nevski, construída para homenagear os libertadores russos
(dentre dos quais 200 mil morreram lutando contra o Império Otomano), com
resplandecentes domos, muitos afrescos e 8 kg de folhas de ouro doados pelos
russos.
A maior parte da população de
Sofia segue a doutrina cristã
ortodoxa. No entanto, a pequena população muçulmana da cidade teve permissão
para reabrir suas antigas mesquitas. A Mesquita de Banya Bashi foi
construída durante o governo dos otomanos, em 1576, e fica a poucos passos da Sinagoga levantada em 1909 e aberta pelo czar
da Bulgária, uma prova de tolerância
religiosa da cidade.
Em 1946 ocorre o fim da
monarquia. Sofia torna-se uma
república popular e a capital da Bulgária.
No centro de Sofia está a Praça Sveta Nedelya,
outrora adornada com uma gigantesca estátua de Lênin (1870-1924) que foi
demolida em 1990. No entanto, há muitas lembranças do período soviético. É
também no Largo que fica outra
recordação da época do comunismo: Tzum, uma enorme loja de
departamentos que pertencia ao governo e que agora, na era capitalista da
Bulgária, abriga uma série de lojas e cafés independentes.
A igreja mais antiga de Sofia também fica no Largo. Aliás, conhecer Largo é uma
obrigação para os visitantes. Em um pequeno pátio ergue-se a Rotunda de São
Jorge (construção circular terminada em cúpula), datada do século IV, cercada
por algumas reminiscências romanas na parte externa.
Próxima postagem: atrações turísticas de Sofia.
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