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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Sofia: Bulgária - 2012


Grande parte da cidade de Sofia foi construída durante o Império Otomano, quando foi replanejada em um sistema de grades e com construções fortemente influenciadas pela arquitetura da Europa Ocidental.

Existem na cidade muitos palácios em estuque com características ornamentais, mas há também mesquitas e igrejas ortodoxas com aparência bem mais exóticas. Entre elas, destaca-se a Catedral Alexandre Nevski, construída para homenagear os libertadores russos (dentre dos quais 200 mil morreram lutando contra o Império Otomano), com resplandecentes domos, muitos afrescos e 8 kg de folhas de ouro doados pelos russos.

A maior parte da população de Sofia segue a doutrina cristã ortodoxa. No entanto, a pequena população muçulmana da cidade teve permissão para reabrir suas antigas mesquitas. A Mesquita de Banya Bashi foi construída durante o governo dos otomanos, em 1576, e fica a poucos passos da Sinagoga levantada em 1909 e aberta pelo czar da Bulgária, uma prova de tolerância religiosa da cidade.

Em 1946 ocorre o fim da monarquia. Sofia torna-se uma república popular e a capital da Bulgária.

No centro de Sofia está a Praça Sveta Nedelya, outrora adornada com uma gigantesca estátua de Lênin (1870-1924) que foi demolida em 1990. No entanto, há muitas lembranças do período soviético. É também no Largo que fica outra recordação da época do comunismo: Tzum, uma enorme loja de departamentos que pertencia ao governo e que agora, na era capitalista da Bulgária, abriga uma série de lojas e cafés independentes.

A igreja mais antiga de Sofia também fica no Largo. Aliás, conhecer Largo é uma obrigação para os visitantes. Em um pequeno pátio ergue-se a Rotunda de São Jorge (construção circular terminada em cúpula), datada do século IV, cercada por algumas reminiscências romanas na parte externa.











Próxima postagem: atrações turísticas de Sofia.

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