Nós nos
conhecemos há pelo menos duas décadas. No último fim de semana batemos um papo
agradável sobre, filmes, músicas e viagens. Isso tudo regado a um bom uísque e
tira-gostos da melhor qualidade.
Em
certo momento, ele me pergunta: “qual
será o futuro dos negócios, diante de tudo o que vem acontecendo com um velho
mundo se despedindo?”. Mesmo acostumado a ser sempre questionado sobre
gestão de negócios, fiquei um pouco atônico com a questão formulada pelo amigo.
Na
oportunidade, lembrei-me do velho mestre e sempre atual Peter Drucker, falecido
em 2005. No seu livro “Uma era de descontinuidade”, livro que escreveu em 1968,
e que até hoje me causa arrepios quando volto a ler devido sua atualidade. Escrevia
o mestre que estávamos começando uma era de mudanças radicais. Citava como
exemplo, entre os inúmeros, a nova posição da mulher no mercado de trabalho, o
tsunami tecnológico que vem varrendo coisas antigas e escondendo outras sobre o
tapete, a identidade de gemeres, assim por diante.
Enquanto
a conversa versava andada em nossas elucubrações regadas a imaginação etílica, como já disse acima, começamos tentar correlacionar nossa conversa com relação
as músicas, filmes e as empresas atuais e futuras, algumas que vivenciamos e
outras que ainda se encontra no mercado.
“Theme From Mahoganu”, cantada
por Diana Ross foi citada para as empresas que não têm a mais pálida ideia do
que está acontecendo e sentem-se absolutamente perdidas com essas mudanças que vêm
acontecendo globalmente. Para empresas que se reconhecem perdidas, jogaram a
toalha, e entregam a Deus e a sorte, lembramos da música do filme “The Man Who
Knew Too Much” – O homem que sabia demais, cantada pela Doris Day. Para
empresas que resolveram ir a luta, encarar o desafio, e realizar a travessia em
direção ao admirável mundo novo, a música do filme “Highlander”, cantada pelo Queen. E, finalmente, terminamos
lembrando de New York, cantada pelo
imortal Frank Sinatra, que mostra a pujança dessa metrópole mundial que nunca
dorme.
Foi um
papo surreal e que terminou num maior porre, mas todos de bem com a vida. C’est la vie!
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