Sei que minha palavra não vale nada. Tenho consciência de que falo para ninguém, mesmo ocupando algum espaço em rede social. Mas não posso ficar mudo diante do que passa o Brasil.
Para mim, o Brasil terminou o Século XX e entrou no Terceiro Milênio como autêntica “Casa de Noca”. Em 1963, a principal bandeira era “reformas de base”. Em 2018, continuamos exigindo “reformas estruturais”. Então, o que mudou? Nada, absolutamente nada. Só garantimos gordas aposentadorias para os políticos.
O país precisa urgentemente de um “choque de gestão”, em todos os níveis, em todos os setores. O Estado não passa de um fardo pesado para o cidadão que sofre no seu dia a dia e para as futuras gerações, que já nascem tendo que pagar uma conta que só faz crescer.
É óbvio que o país precisa de uma nova Constituição. A Constituição de 1988 é uma revista velha para ser vendida no peso. Mas aí vem o problema crucial: temos classe política capaz de formar uma Assembleia Nacional Constituinte que nos traga um ambiente de justiça e paz?
Como diria um amigo, “Cartas para Deus”.
Foto: Capa da revista Manchete, edição de 9 de setembro de 1961.
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