É muito mais. É
ampliar conhecimentos, acumular experiências, cultivar relacionamento. É também
passar dias de descobertas, viver momentos de prazer, fazendo basicamente
aquilo que se quer, o que se gosta. E, a cada dia que passa mais e mais pessoas
estão descobrindo que viajar é, antes de tudo, ouvir histórias e, ao ouvir,
contá-las, dividindo a experiência com seus amigos e familiares.
Então vamos contar
uma historinha a do Peabody Orland Hotel que extraímos do livro “O marketing na era
do nexo”, de Longo e Zé Tavares. Trata-se de um hotel quatro estrelas,
confortável, que tem um luminoso com a ilustração de um pato canadense na
fachada do edifício. A história que cerca o hotel é a de que o antigo
proprietário, homem muito rico e sem herdeiros, deixou toda a sua fortuna para
uma família de patos de estimação, por meio de uma fundação por ele criada.
Desde o dia da morte do milionário, então, os atos e seus descendentes ocupam
uma luxuosa suíte na cobertura do prédio e, diariamente, são conduzidos até a
fonte central do lobby do hotel para se banhar, nadar e beber água como
patinhos comuns. E isso realmente acontece, religiosamente, sempre no mesmo
horário do dia: abre-se a porta do elevador e uma simpática família de quatro
patos caminha em fila indiana pelo lobby até a fonte, sempre acompanhada de
perto por um concentrado mordomo. Ali, os patos herdeiros nadam, se banham,
posam para fotos e logo retornam em fila indiana para o elevador, que os conduz
novamente para a cobertura. Não é preciso dizer o frisson causados nos hóspedes
com a performance dos patos
milionários. É um deliro total. O mais curioso que essa história incrível não
está escrita em lugar nenhum, nem no site do hotel: é algo transmitido na base
do boca a boca a todos os hóspedes, que se encarregam de fazer a lenda
reverberar.
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