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sábado, 11 de abril de 2015

Budapeste (Hungria): 2015


Budapeste é, na verdade, a união de três cidades: Óbuda, a montanhosa Buda, ambas na margem oeste do Rio Danúbio e da plana Peste. Esta junção ocorreu em 1873.
A UNESCO tombou vários prédios com vista para o Danúbio localizados nas margens leste e oeste, como também na Avenida Andrassy. A cidade oferece aos turistas 223 museus e galerias, 237 monumentos, 35 teatros, 90 cinemas, duas casas de ópera, 12 salas de concerto (incluindo o conservatório de música do compositor húngaro Franz Liszt) construções imponentes, dezenas de igrejas e sinagogas, castelos, banhos terapêuticos, requintados restaurantes e passeios de barco pelo Danúbio.
As principais atrações são: O Castelo Real: Szent Gyorgy (situado em Buda) foi erguido no século 14. Destruído inúmeras vezes, serviu como estábulo e depósito de pólvora durante a ocupação turca. A última vez que veio abaixo foi durante a Segunda Guerra Mundial. O castelo que serviu de residência da coroa húngara por 700 anos foi reconstruído e hoje abriga um dos mais importantes acervos nacionais, como a Galeria Nacional, o Museu Histórico de Budapeste e a Biblioteca Nacional de Széchenyi, entre outros. Do alto do castelo, é possível ver Peste, na margem leste do Danúbio.
A poucos metros do Castelo Real, fica a Igreja de São Matias. A torre de pedra era usada para coroações e casamentos reais. A maior parte da igreja, construída entre os séculos 13 e 15 se perdeu após a invasão dos turcos que a transformaram numa mesquita. O atual edifício é uma reconstrução neogótica de 1874-96. O destaque é o telhado da igreja e uma das torres. Após a Segunda Guerra o templo passou por uma minuciosa reconstrução. Dentro da igreja é possível visitar os mausoléus do rei Bela III e de Ana de Châtillon, sua esposa.
Ainda no distrito é possível conhecer os subterrâneos do castelo, um emaranhado de túneis que ligam centenas de caves. O lugar serviu de esconderijo, base militar e local de batalhas. Dizem que durante a Segunda Guerra Mundial, um hospital foi improvisado ali para atender os feridos, já que era um dos poucos lugares seguros e protegidos da cidade.

A Hungria é famosa pelas suas termas. Na capital Budapeste existem vários locais próprios para banho, inclusive hospitais. O mais famoso fica no Hotel Gellért, que foi construído entre 1912/18.
O Parlamento é o maior edifício da Hungria e foi construído entre 1884 e 1902, com o projeto inspirado no parlamento de Londres. É no parlamento que fica exposta a coroa real. À noite, a iluminação o deixa ainda mais interessante. É melhor observar o prédio na margem contrária do rio Danúbio onde ele se encontra.
O Castelo Vajdahunyad é uma fabulosa construção cercada de árvores a beira de um lago. O castelo foi construído para uma data comemorativa na Hungria e representa a evolução arquitetônica do país, com partes em estilo românico, gótico, renascentista e barroco. No interior, funcionam museus e casas de souvenires
No final da Avenida Andrassy (uma das principais da Budapeste) fica a Praça dos Heróis. Um grande monumento erguido em homenagem aos heróis húngaros. Dois dos museus da cidade ficam em frente à praça. Também próximo dali fica o Zoológico de Budapeste, que oferece uma integração entre os visitantes e alguns animais.
Um pouco afastadas do centro de Budapeste ficam as ruínas romanas de Aquicum - um antigo quartel militar construído depois da chegada dos romanos à região, por volta do ano 100 d.C. quando os romanos chegaram à região.
A maior sinagoga da Europa tem lugar para quase três mil pessoas, sendo 1492 assentos para homens e 1472 para mulheres. A construção começou em 1854 e o projeto é de um arquiteto alemão chamado Ludwig Förster. O seu interior é ricamente decorado com mosaicos no chão, desenhos com símbolos dos 12 filhos de Jacó e das 12 tribos e lustres com a Estrela de Davi. O templo tem 53 metros de comprimento e 26 de largura. As duas torres, com 43 metros de altura podem ser vistas de longe. O complexo abriga ainda um museu com relíquias judaicas e fotografias do período nazista. Existem ainda dois memoriais aos judeus mortos durante o período. Uma espécie de cemitério apenas com lápides e uma árvore feita em metal que é uma homenagem aos 600 mil judeus húngaros mortos no Holocausto.

O pôr do sol na margem leste do rio Danúbio, na região onde fica a Ponte das Correntes (cartão postal da cidade) tendo como paisagem de fundo o Castelo Real, no distrito de Buda. É inesquecível.
























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