Em outubro de 2009
estávamos eu, Angela, Arcela e uma amiga em Buenos Aires, participando de uma
feira de turismo. Encerrado o evento, decidimos conhecer Santiago no Chile.
Compramos as passagens
aéreas, reservamos o hotel e alugamos um veículo para quatro pessoas. Chegamos
a capital do Chile por volta das 20:30. Estávamos no estacionamento do
aeroporto recebendo a documentação do veículo, quando de repente a terra
começou a tremer. Não tínhamos a menor ideia
do estava acontecendo, até quando vimos os postos de iluminação do local
começarem cair. Tudo ficou escuro, inclusive, o aeroporto. Angela gritou que
era um terremoto e que todos se achacassem. Foi o que fizemos. O terremoto
durou alguns segundo. O rapaz que estava nos entregando o carro saiu correndo e
só fomos vê-lo passados cerca de 30 minutos. Ele tinha ido saber notícias de
sua família.
Tomamos o carro e dirigimos
para o hotel. Ai, vimos a dimensão que um terremoto faz numa localidade.
Estradas interditadas, edifícios e casas
derrubadas, as pessoas todas nas ruas tentando se comunicar com parentes e
amigos. Parece uma guerra!
Chegando ao hotel fomos
orientados a não subir aos apartamentos, pois teríamos mais tremores, o que
eles chamam de acomodações da terra, ou seja, pequenos terremotos. Ficamos
todos na recepção do hotel, até que os quartos fossem liberados, por volta das
23:00. Todos os hóspedes acomodados na recepção.
Nos aposentos reservados
ligamos a televisão e o noticiário era só sobre o terremoto. Eu e Arcela
queríamos voltar imediatamente para o Brasil, mas Angela e amiga de Arcela nos
convenceram a não voltarmos. Ficamos assistindo a televisão até altas horas e
resolvemos tomar um vinho para relaxar sobre o acontecido.
Pela manhã, ainda, a terra
tremia. Saímos para a rua e vimos as pessoas apreensivas, mas tranquilas e
tranquilizando, principalmente, os turistas. Vimos muita solidariedade entre as
pessoas e organização das autoridades locais. Acho que eles já estão treinados
para esse tipo de acidente. O terremoto foi de 5 a 6 graus em Santiago. É uma
experiência traumática, porém pedagógica. Afinal, turista aprende e vivencia
todos dias experiências diferentes de seu país.
Que Deus proteja as pessoas
do Nepal.
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