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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Marketing na Saúde

Até poucos tempos atrás o marketing era visto como uma espécie doença na área médica. Hoje é, praticamente, aceito por todos que trabalham nesse segmento. É, na verdade, um dos maiores diferenciais na estratégia dos hospitais, clínicas e consultórios.

O cenário atual na área da saúde destaca vários atributos que devem ser alisados, como por exemplo, a inclusão de médicos estrangeiros no pais, um sem fim de aplicativos (a grande maioria veio para corroborar com a rotina médica), planos de saúde com uma voracidade atroz e tributação cada vez maior. Isso sem contar a grande inserção de profissionais no mercado, a cada ano, em busca do seu lugar ao sol.

O marketing tem uma importância fundamental na área médica. Trabalhado por profissionais éticos e conhecedor de suas ferramentas, torna-se a mola propulsora que irá posicionar a marca do médico, consultório ou hospital no mercado, comunicando seus serviços de maneira correta a seu público-alvo previamente identificado.

Nos dias de hoje se faz necessário criar a cultura de que: 1) O médico é um empreendedor nato. 2) Invariavelmente, seu colega médico é seu concorrente, o que torna as coisas mais complicadas. 3) O médico, o consultório ou hospital é uma empresa! Custos fixos, variáveis, recursos humanos, impostos e, por vai. 4) Se são organizações empresariais que visam ao lucro, o paciente é um cliente. E deve ser tratado como tal.


Por fim, para se obter sucesso utilizando as ferramentas de marketing se faz necessário desenvolver um planejamento estratégico, com objetivos claros e mensuráveis, além de uma linha de comunicação que seja compreensível para todos. Vale ressaltar que propaganda e publicidade não são marketing.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Endomarketing nos serviços da saúde

Endomarketing é toda ação de marketing voltada para o público interno, e busca promover sinergia entre colaboradores e empresa. É uma ferramenta estratégica, que procura melhorar o fluxo interno de informações e manter o ambiente organizacional saudável, desenvolvendo estratégias eficazes de comunicação.

Saul Bekin foi o criado dessa ferramenta na década de 1970. Ele era gerente de produtos da Johnson & Johnson, e notou que uma das dificuldades que enfrentava com a equipe é que faltava aos colaboradores informações a respeito da empresa. Identificado esse problema Bekin iniciou estudos e o desenvolvimento de uma vertente do marketing atualmente considerada fundamental para empresas de qualquer porte ou setor.

Nos serviços de saúde, hospitais e clínicas especializadas já vêm adotando tal ferramenta para atingir seus objetivos e metas estabelecidas em seus planos de ação. Um exemplo atual é do Hospital Sírio-Libanês ocorrido recentemente. Uma médica colaborado divulgou através de uma rede social dados sigilosos sobre o estado de saúde da ex-primeira Dona Marisa. Certamente, essa médica, não tinha ainda sido treinada pela organização. Visto que, logo em seguida o hospital divulga a seguinte nota: “a direção do Hospital Sírio-Libanês informou “ter uma política rígida relacionada a privacidade de pacientes” e repudiou a quebra do sigilo por profissionais de saúde. Resultado, a médica perdeu seu emprego!

Os instrumentos de endomarketing mais comuns são: treinamentos, reuniões, comunicação interna e eventos. O trabalho começa identificando dentro de qualquer organização as redes de relacionamento quer formais ou informais. Essa fase é de fundamental importância, principalmente, se a organização for familiar.


Deve-se também ter atenção especial para o fluxo de informações dentro da organização: algumas tem origem nos dirigentes; outras vêm do pessoal da linha de frente. Existem, ainda, aquelas que emergem da linha de frente – que efetivamente é composta pelo pessoal que mantém contato com os pacientes – e por fim, a troca de informações entre colegas em posições hierárquicas semelhantes. Pense nisso!