Você não obtém harmonia
quando todos tocam a mesma nota”. ( Doug
Floyd)
Na sociedade de serviços, em que estamos
ingressando, mais que nunca é fundamental trabalhar-se em equipe. Com a
diferença que cada vez mais, as chamadas equipes não se encontrarão fisicamente
juntas, nem próximas, nem nas vizinhanças. Equipes multidisciplinares irão se
formando e trabalhando de forma competente e feliz mesmo estando cada uma das
pessoas em diferentes lugares das ruas, bairros, cidades, países.
Mas, e antes de aproveitar ao máximo as
possibilidades que a tecnologia nos oferece, de somar pessoas em diferentes
partes do mundo, sempre vale a pena recordar o verdadeiro sentido de equipe.
Aquele que assume, desde a partida, que trabalhar em equipe é somar pessoas que
se complementam pelas suas competências e especializações; pelas suas
diferenças mais do que pelas suas semelhanças; pelas suas virtudes e, por que
não dizer, também, pelas deficiências; devidamente afinadas por uma mesma
partitura e competente regência de um maestro.
Existe uma história antiga, correndo pela
internet, e que traduz com muita sensibilidade o verdadeiro sentido de
equipe. É a que trata de uma suposta crise ocorrida numa carpintaria, onde
as ferramentas decidiram questionar qual delas deveria liderar todas as demais.
O primeiro a se candidatar foi o martelo que
rapidamente foi reprovado pelas demais ferramentas porque passava o tempo todo
golpeando e fazendo barulho. O segundo pretendente era o parafuso também
imediatamente descartado porque dava muitas voltas antes de chegar aos
finalmente. O mesmo aconteceu com a lixa por ser muito áspera e
provocar atritos, com o metro que atazanava com sua mania de medir a
todos os momentos e uma a uma as ferramentas foi sendo descartadas.
E assim continuariam não fosse o fato de a
porta ter se aberto e ingressado o carpinteiro. Que em questão de minutos,
e recorrendo à face da virtude de cada uma daquelas ferramentas, transformou um
pedaço de madeira numa fantástica cadeira. Utilizando a força do martelo,
a solidez conferida pelo parafuso na junção das peças, o fim da
aspereza e o prevalecimento da beleza graças à lixa, e a perfeição do
resultado final pela contribuição inestimável do metro.
Onde depois, e feliz, se sentou, realizado.
Mais importante do que ter o melhor plantel é
saber escalar e organizar a melhor equipe.
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