Budapeste é, na verdade, a união de três cidades: Óbuda,
a montanhosa Buda, ambas na margem oeste do Rio Danúbio e da plana Peste.
Esta junção ocorreu em 1873.
A UNESCO
tombou vários prédios com vista para o Danúbio localizados nas margens
leste e oeste, como também na Avenida Andrassy. A cidade oferece
aos turistas 223 museus e galerias, 237 monumentos, 35 teatros, 90 cinemas,
duas casas de ópera, 12 salas de concerto (incluindo o conservatório de música
do compositor húngaro Franz Liszt)
construções imponentes, dezenas de igrejas e sinagogas, castelos, banhos
terapêuticos, requintados restaurantes e passeios de barco pelo Danúbio.
As principais atrações são: O Castelo Real: Szent Gyorgy (situado em Buda) foi erguido no século
14. Destruído inúmeras vezes, serviu como estábulo e depósito de pólvora
durante a ocupação turca. A última vez que veio abaixo foi durante a Segunda
Guerra Mundial. O castelo que serviu de residência da coroa húngara por 700
anos foi reconstruído e hoje abriga um dos mais importantes acervos nacionais,
como a Galeria Nacional, o Museu Histórico de Budapeste e a Biblioteca
Nacional de Széchenyi, entre outros. Do alto do castelo, é possível ver
Peste,
na margem leste do Danúbio.
A poucos metros do Castelo Real, fica a Igreja
de São Matias. A torre de pedra era usada para coroações e casamentos
reais. A maior parte da igreja, construída entre os séculos 13 e 15 se perdeu após
a invasão dos turcos que a transformaram numa mesquita. O atual edifício é uma
reconstrução neogótica de 1874-96. O destaque é o telhado da igreja e uma das
torres. Após a Segunda Guerra o templo passou por uma minuciosa reconstrução.
Dentro da igreja é possível visitar os mausoléus do rei Bela III e de Ana
de Châtillon, sua esposa.
Ainda no distrito é possível conhecer os
subterrâneos do castelo, um emaranhado de túneis que ligam centenas de caves. O
lugar serviu de esconderijo, base militar e local de batalhas. Dizem que
durante a Segunda Guerra Mundial, um hospital foi improvisado ali para
atender os feridos, já que era um dos poucos lugares seguros e protegidos da
cidade.
Eu, Angela e Raquel visitamos essa cidade na década de 80.
A Hungria é famosa pelas suas termas.
Na capital Budapeste existem vários locais próprios para banho, inclusive
hospitais. O mais famoso fica no Hotel Gellért, que foi construído
entre 1912/18.
O Parlamento é o maior edifício da Hungria
e foi construído entre 1884 e 1902, com o projeto inspirado no parlamento de
Londres. É no parlamento que fica exposta a coroa real. À noite, a iluminação o
deixa ainda mais interessante. É melhor observar o prédio na margem contrária
do rio Danúbio onde ele se encontra.
O Castelo Vajdahunyad é uma fabulosa
construção cercada de árvores a beira de um lago. O castelo foi construído para
uma data comemorativa na Hungria e representa a evolução arquitetônica do país,
com partes em estilo românico, gótico, renascentista e barroco. No interior,
funcionam museus e casas de souvenires
No final da Avenida Andrassy (uma das principais
da Budapeste) fica a Praça dos Heróis. Um grande monumento erguido em homenagem
aos heróis húngaros. Dois dos museus da cidade ficam em frente à praça. Também próximo
dali fica o Zoológico de Budapeste, que oferece uma integração entre os
visitantes e alguns animais.
Um pouco afastadas do centro de Budapeste
ficam as ruínas romanas de Aquicum - um antigo quartel militar
construído depois da chegada dos romanos à região, por volta do ano 100 d.C.
quando os romanos chegaram à região.
A maior sinagoga da Europa tem lugar para
quase três mil pessoas, sendo 1492 assentos para homens e 1472 para mulheres. A
construção começou em 1854 e o projeto é de um arquiteto alemão chamado Ludwig Förster. O seu interior é
ricamente decorado com mosaicos no chão, desenhos com símbolos dos 12 filhos de
Jacó
e das 12 tribos e lustres com a Estrela de Davi. O templo tem 53
metros de comprimento e 26 de largura. As duas torres, com 43 metros de altura
podem ser vistas de longe. O complexo abriga ainda um museu com relíquias
judaicas e fotografias do período nazista. Existem ainda dois memoriais aos
judeus mortos durante o período. Uma espécie de cemitério apenas com lápides e
uma árvore feita em metal que é uma homenagem aos 600 mil judeus húngaros
mortos no Holocausto.
O pôr do sol na margem leste do rio Danúbio,
na região onde fica a Ponte das Correntes (cartão postal
da cidade) tendo como paisagem de fundo o Castelo Real, no distrito de Buda.
É inesquecível.
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