O Japão é um lugar onde a
tradição e a modernidade é indissociável. Neste país das cerejeiras em flor e
hotéis-cápsulas, de monges budistas e mafiosos tatuados, tudo se mistura de
forma harmônica e pacífica. A tecnologia avançada é surpreendente. O show-room da Sony é impressionante,
mostra as últimas invenções antes de chegar às lojas.
A fusão entre Oriente e o
Ocidente é estimulante: sacerdotes Zen
em motocicletas; assalariados cumprimentando cortesmente um cliente no celular;
letreiros em néon com ideogramas japoneses; sabores de sorvete de feijão e chá
verde. Hoje é comum encontrar nas casas japonesas altares budistas ou
xintoístas. A indústria automobilística fabrica cerca de dez milhões de
veículos por ano. Os edifícios são construídos com materiais como alumínio, aço
e concreto. São estruturas flexíveis para agüentar os terremotos.
As ruas são limpas e o povo
japonês é cordial e respeitoso. Param para dar informações aos visitantes do
país. O trânsito é organizado, apesar de lento pelo volume de veículos
circulando nas ruas.
O xintoísmo, “o caminho dos
deuses”, é a religião mais antiga do Japão, tem como conceito as divindades Kami, que presidem todas as coisas da
natureza, sejam vivas, mortas ou inanimadas. O budismo que surgiu na Índia e
chegou ao Japão, através da China e da Coréia no século 6º d.C., é a segunda
religião do país.
No Japão não há uma distinção
rígida entre arte e artesanato; ambos têm uma longa e apreciada história,
Milhares de artesãos praticam e vivem da arte e do artesanato. A caligrafia, a
pintura, a cerâmica, o artesanato de madeira, bambu e laca são fabulosos.
Conhecer o Japão é virar uma
página na história da sua vida. Vale à pena, apesar da distância e,
principalmente, do fuso horário.
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