Lendo o artigo de J. R. Guzzo “Deu Errado”, na Veja, fiquei estarrecido
com o enunciado transcrito a seguir: “a
Justiça do Trabalho deu aos trabalhadores brasileiros que recorreram a ela no
ano passado um total de 8 bilhões de reais em benefícios; no decorrer desse
mesmo ano, gastou 17 bilhões com suas próprias despesas de funcionamento ... A
Justiça do Trabalho brasileiro custa em um ano , entre salários, custeio e
outros gastos, o dobro do que concede em ganhos de causa à classe trabalhadora
desse país”. Vai além e faz a questão seguinte: “Que justiça existe em gastar 17 bilhões de reais de dinheiro público –
que não é do ‘do governo’, mas de todos os brasileiros que pagam impostos –
para gerar 8 bilhões?".
Contando essa história para amigos em país sério, serei talvez
considerado uma pessoa não confiável, e sim um contador de piadas. E se eu
disser que “Hoje a Justiça do trabalhista
gasta 90% do orçamento com os salários de seus 3.500 juízes, mais os
desembargadores de suas 24 regiões, mais os ministros do seu ‘Tribunal Superior
do Trabalho’, mais os carros com chofer. Em nome do progresso social, fica tudo
como está”. Aí, serei quem sabe, linchado e considerado partidário de Donald
Trump. Ave Maria!
Divulguei em vários grupos.
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