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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Cirque du Soleil

Fundado em 1984 por Guy Laliberté, ex-equilibrista em pernas de pau e engolidor de fogo, o Cirque du Soleil, já foi visto por milhões de pessoas e percorreu, praticamente, as maiores cidades do mundo.
A proeza desse notável e fenomenal crescimento, apesar de pertencer a um setor em decadência, se deve ao fato em aplicar uma estratégia diferenciada, percebida através de uma visão de futuro. “A única maneira de superar os concorrentes é não tentar superar os concorrentes”.

O Cirque du Soleil criou um novo espaço de mercado inexplorado, com características diferenciadas, que tornou a concorrência irrelevante. Em suma, uma das principais produções do empreendimento foi intitulada “Reinvenção do Circo”. Essa nova oportunidade de negócio fez o Cirque du Soleil o maior mercado na indústria de entretenimento e, por lado, gerou crescimento altamente lucrativo.
A grande virtude do Cirque du Soleil foi “não ligar para a concorrência. Em vez de seguir a lógica convencional de superar a concorrência, oferecendo melhor solução para determinado problema – criar um circo com ainda mais diversão e vibração – o novo empreendimento procurou oferecer diversão e vibração do circo e, ao mesmo tempo, a sofisticação intelectual e a riqueza artística do teatro; assim, redefiniu o problema em si”. Ao romper as fronteiras dos mercados de teatro e circo, o Cirque du Soleil passou a compreender melhor não só os clientes de circo, mas também os não clientes de circo: adultos frequentadores de teatro.
Moral da História: Reinventar o mercado na busca de novas oportunidades de mercado.


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