CAPÍTULO 20
CAMINHANDO PELO MUNDO
O sonho de todo menino patoense era um dia viajar para São Paulo, a capital do trabalho. Era emocionante e ao mesmo tempo triste, ver os irmãos nordestinos fugindo das secas, muitas vezes rumo incerto, partindo num caminhão pau de arara, porém cheios de esperanças de um dia voltar com dinheiro para sua terra natal.
Outro fenômeno que estava associado às grandes conquistas e descobertas era o voo das aves de arribação, que me deixava fascinado diante de tamanha aventura. Um pássaro tão pequeno cruzar mares e continentes, para vir completar a sua missão de reproduzir em terras desconhecidas.
Eu pensava - por que o homem não tinha asas para voar? Voar em busca de novos povos, novos horizontes. Para competir numa maratona, é preciso dar o primeiro passo. Como narrei no Capítulo 6, pela primeira vez viajei sozinho, a Bananeira (PB), que despertei um dos meus objetivos de vida: conhecer os quatro cantos do mundo.
Quando você tem os mesmos objetivos de seu cônjuge, a realização de seus sonhos fica mais fácil de ser concretizado. Ângela já tinha morado nos Estados Unidos. Já experiente e dominando o inglês, o que é um diferencial para quem quer conhecer novos povos. De minha parte, tenho a facilidade de estrategicamente planejar os mínimos detalhes para o êxito da viagem.
Somos viajantes que traçamos o nosso próprio rumo. Paramos onde queremos. Não ficamos presos aos famosos pacotes das agências de viagens, que por sinal, são uteis e recomendáveis para iniciantes. As primeiras viagens foram realizadas por mim e Ângela, utilizando essas empresas. Uma vez adquirida experiência e confiança, passamos a viajar com nossos filhos Kakito e Kell.
Conhecemos os continentes (África, América, Antártica, Ásia, Europa e Oceania). Cerca de mais de oitenta países e mais de quinhentas localidades turísticas.
África: Cape Town.
Américas: New York.
Antarctica: Alaska.
Ásia: Beijing.
Europa: Paris.
Oceania: Sydney.
No nosso entendimento, viajar não se resume em conhecer destinos turísticos. Vai muito além. É ampliar conhecimentos, acumular experiências, um verdadeiro intercâmbio sociocultural. É descobrir novos povos, novas terras, novos costumes, vivendo momentos de prazer. Antes de tudo, ouvir histórias para depois contá-las, compartilhando-as com nossos amigos e familiares. Isso nós temos feito. Criei até um blog “Marketing & Turismo”, onde relato nossas viagens e algumas dicas sobre marketing. https://cmtrigueiro.blogspot.com .
O nosso objetivo é continuar conhecendo novos lugares do planeta terra, enquanto Deus nos der forças para as nossas aventuras. Temos por meta visitar pelo menos 100 países. Esperamos realizar esses desafios, superar as adversidades do tempo, materializar esse sonho enquanto brilhar a velha chama.
20.1. Países e cidades visitadas (até 2020:
· Estados Unidos da América: Alaska (Juneau, Ketchikan e Skagway); New York; Washington D. C.; Los Angeles; Las Vegas; San Francisco; San Diego, Boston; Chicago; Baltimore; Stowe; Seattle; Niagara Falls; Bristol; Santa Barbara; Key West; Clearwater; Tampa; Providence; Newport; Miami e Orlando.
· Portugal: Lisboa; Porto; Fátima; Batalha; Sintra; Cascais; Óbitos; Évora; Faro; Leiria; Aveiro; Coimbra e Estoril.
· Espanha: Madrid; Barcelona; Toledo, Tarragona e Salamanca.
· França: Paris; Versalhes; Nice; Eze; Saint-Tropez; Grenoble e Chamonix.
· Inglaterra: Londres; Liverpool; Bath; Stanford Upon-Avon; Chester e York.
· Escócia: Edimburgo; Sterling e Glasgow.
· Alemanha: Berlin; Frankfurt; Nuremberg; Main; Rudesheim; Colônia e Munique.
· Itália: Roma; Milão; Veneza; Florença; Lago di Como; Capri; Napoli e Pisa; Verona.
· Colômbia: Bogotá.
· Venezuela: Caracas.
· Hungria: Budapeste.
· Áustria: Viena e Salzburg.
· Canadá: Vancouver; Victoria; Toronto; Ottawa; Montreal; Niágara e Quebec.
· Holanda: Amsterdam.
· Bélgica: Bruxelas e Brugge.
· Argentina: Buenos Aires; Bariloche; Córdoba; Ushuaia; El Calafete e Mendoza, Córdoba.
· Uruguai: Montevidéu.
· Paraguai: Assunção.
· Chile: Santiago e Valle Nevada, Valparaíso, Vina del Mar e San José de Maipo.
· Grécia: Atenas; Mikonos; Pátmos; Rodes; Greta e Santorini.
· Turquia: Istanbul; Capadócia e Kusadasi.
· México: Cidade do México; Cancun, Acapulco; Playa del Carmen e Cozumel.
· Suécia: Estocolmo; Gooterboorg e Halmstad.
· Noruega: Oslo e Berger.
· Dinamarca: Copenhague e Maimõ.
· Finlândia: Helsinki.
· Rússia: Moscou e San Peterburg.
· Polônia: Cracóvia; Auschwistz e Varsóvia.
· República Tcheca: Praga.
· África do Sul: Cape Town; Johanesburgo e Stellenbosch.
· China: Beijing; Xian; Shanghai e Hong Kong.
· Emirates Árabe: Dubai e Abu Dhabi.
· Austrália: Sydney e Melbourne.
· Nova Zelândia: Auckland; Rotorua; Queenstown; Te Anau; Waitomo e Milford.
· Índia: Nova Délhi; Agra e Jaipur.
· Tailândia: Bangkok.
· Japão: Tokyo; Kyoto; Nara; Hakone e Osaka.
· Irlanda: Dublin e Belfast.
· Suíça: Genebra; Zurique; Lucerna, Lugano e Berna.
· Singapura: Singapura
· Estado do Vaticano.
· Bulgária: Sofia.
· Eslovaca: Bratislava.
· Croácia: Zagred e Karlovac.
· Eslovênia: Liubliana e Dubrovnik.
· Estônia: Tallinn.
· Principado de Luxemburgo.
· Principado de Mônaco.
· Egito: Cairo.
· Panamá: Cidade do Panamá
· Montenegro: Budva e Kotor.
· Bósnia: Mostar.
· E, muitas outros.
20.2. Do Alaska a Patagônia Argentina:
Alaska
O Alaska ostenta o título de um dos menos populosos estados dos EUA. Montanhoso e cercado pelas águas oceânicas é realmente um local ideal para ser desvendado. Foi o que fizemos em 2006.
Alaska.
Nessa viagem conhecemos três cidades: Ketchikan, Skagway e Juneau, na época com cerca de 5.000 habitantes cada.
Ketchikan um pitoresco entreposto de pesca no sopé das montanhas. Sem ligação por ferrovia ou rodovias com o resto da América do Norte, essa cidade de 10,7 km² tem casas de madeira e um centrinho onde há comércio desde joalharias, souvenires, a salmões enlatados. As principais atrações são a Rua Creek, com seus coloridos e bem conservados bangalôs que, no passado, no ciclo do ouro, funcionavam as casas de entretenimento noturno; o Dolly’s House é um museu, onde funcionou um cabaré. Na Rua Mission, uma das principais, tem um arco, dizendo que Ketchikan foi à primeira cidade do Alasca, fundada em 1922.
Cruzeiro Navio – Alaska.
Skagway foi à porta de entrada ao outrora selvagem território de Yukon – todas elas na região da “Inside Passage”. Os pontos altos da cidade são The Red Onion Saloon, Park of Klondike e o National Historical Park.
Patagônia Argentina
A Patagônia é uma das mais belas regiões do nosso planeta. Paisagens únicas e impressionantes, compreendendo uma imensa área limitada ao norte pelo Rio Colorado, ao sul pelo Estreito de Magalhães, a oeste pelo Oceano Pacífico e a leste pelo Oceano Atlântico. A parte Argentina se divide em duas sub-regiões: a primeira, constituída por cadeias montanhosas permeadas por vales, bosques, lagos e geleiras etc.; a segunda, com extensões e áridas planícies litorâneas cercadas por uma rica fauna local (baleias, lobos e elefantes marinhos, pinguins e milhares de aves), que se concentram, principalmente, na Península Valdés.
Patagônia Argentina.
Visitamos a cidade El Calafate onde conhecemos as seguintes atrações turísticas: Parque Nacional Los Glaciares, com destaque para o Perito Glacial e o Lago Argentino. Ficamos hospedados no Hotel Terrazas Calafate.
Em Ushuaia conhecemos as atrações turísticas: Parque Nacional Tierra del Fuego; passeamos no Tren del Fin del Mundo; Lagos Escondido y Fagnano; Estância del Lobus; Parte da Cordilheira de Los Andes; navegamos Canal Beagle e Faro del Fin del Mundo. Ficamos hospedados no Hotel Del Glaciar.
O viajante não deve deixar de conhecer o Parque Nacional Los Glaciares que fica situado a 80 km de El Calafate. É uma viagem agradável e cheia de surpresas. A estrada asfaltada margeia o Lago Argentino, como também a Redonda Bay. Paisagens belíssimas!
20.3. De Moscou / Saint Petersburg a Cape Town e Arredores
De Moscou / Saint Petersburg
Moscou, essa grande metrópole, fica no centro da região conhecida como Rússia Europeia (limite entre a Europa e a Ásia). O Kremlin, espécie de triângulo murado, com 750 metros de extensão em cada um de seus lados, é o seu coração. E não apenas do ponto de vista geográfico. Afinal, é dele que partem todas as ruas de Moscou e de onde emana todo o poder russo.
Moscou
A Praça Vermelha é uma das atrações mais importante, bonita e impressionante de Moscou. Destaca-se ao longo do muro leste, enquanto o Rio Moscou corre junto à muralha sul. Suas águas originaram a construção de 18 pontes pela cidade. Um sistema de canais navegáveis liga o Moscou ao Volga, e a capital ao Mar Negro e Báltico. É um passeio imperdível. Deixou muitas saudades!
A Catedral de São Basílio, concluída no século XVI. O czar Ivã, o Terrível, ordenou que cegassem o arquiteto responsável. Dessa forma, nunca mais se veria algo comparável. Realmente é linda!
Outras atrações turísticas importantes são a Galeria Gum e o Teatro de Bolshoi. Do coração de Moscou, o turista pode jogar uma moeda para cima e, cara ou coroa, decidir o rumo a tomar. Qualquer que seja a decisão, a cidade o presenteará com dezenas de surpresas. Uma delas é o Metrô. Suas estações são verdadeiras galerias de arte.
O turista não pode deixar de tomar vodca e comprar as bonecas matryoshkas (de madeira que se encaixam uma dentro da outra) como souvenir.
Saímos de Moscou para Saint Petersburg de trem. Foi uma viagem maravilhosa em uma cabine para casal, com jantar e café da manhã a bordo.
Saint Petersburg é considerada a Veneza do Norte. A cidade tem o maior tesouro histórico e cultural da Rússia. São impressionantes os monumentos históricos, avenidas arborizadas, pontes bonitas, palácios esplêndidos. A cidade tem um ar de mistério.
São tantas as atrações turísticas que em três dias, infelizmente, não dá para conhecer todas. Selecionamos e visitamos as seguintes: A Fortaleza Pedro e Paulo; St. Petersburg State University; O Palácio Menshikov; O Hermitage (uma das maiores coleções de arte e mais impressionantes do mundo); Praça do Palácio e da Coluna Alexander; O Almirantado; Catedral de San Isaac; The Blue Brigge; O Palácio Mariinky; A Catedral Kazan; a Rua Nevsky Prospect (centro comercial e empresarial) e Os Parques e Palácios de Pushkin.
Continente Africano
No continente africano, fomos aconselhados conhecer os arredores de Cape Town. Alugamos uma vancom guia/motorista. Passamos dois dias visitando as seguintes localidades: Green Point; Sea Point; Camps Bay; Hout Bay; Noodhoek; Scarborough; Cabo da Boa Esperança; Simon´s Town e Fish Hoek.
Cape Town.
Green Point e Sea Point
É uma área onde estão localizados edifícios residenciais de luxo; restaurantes e bares finos; modernos escritórios; um complexo esportivo (campos de hóquei, futebol, rúgbi e críquete; pistas de boliche e quadras de tênis e squash; um estádio e campo de golfe de 18 buracos). Há também um calçadão de 3 km onde as pessoas fazem caminhadas que termina num pavilhão ao lado de um grande estacionamento Sea Point Swimming Pool, com piscina de água do mar, ao ar livre.
Camps Bay
É uma excelente praia com uma vista maravilhosa. Pode ser comparada com a nossa Copacabana (RJ). É o lugar preferido pelas pessoas da classe “A”. Uma imensa e bela baía cheia de coqueiros altos, tendo ao fundo a Lion´s Head e os Twelve Apostles (grande atração do local). Pernoitamos lá hospedados no The Bay (www.thebay.com).
Hout Bay
É um importante centro de pesca e área residencial bastante valorizada, e muito frequentada nos fins de semana.
A atividade pesqueira se concentra na lagosta e inclui fábricas de peixes enlatados e um mercado de peixes frescos.
Em Hout Bay, a criação de cavalos faz parte da cultura local, existem muitos haras e centros de hipismo. Uma atração importante é Hout Bay Museum que oferece mostras interessantes sobre a história do povo local, desde a época da mineração e da indústria da pesca até os dias atuais.
Noorhoek
A principal atração desse pequeno local litorâneo é sua praia de 6 km de areias brancas. No seu entorno esta o vilarejo, Kommetjie, onde tem uma lagoa que enche com a maré alta que ao contrário de Areia Vermelha.
Safari na África do Sul.
Scarborough
É uma praia de veraneio que fica na foz do rio Schuster. Tem uma vista muito linda e as casas são projetadas com arquiteturas modernas. Existem muitos restaurantes e bares de boa qualidade.
Cabo da Boa Esperança
Denominada Cabo das Tormentas por Bartolomeu Dias, em 1488, a península foi rebatizada depois como cabo da Boa Esperança (Cape of Good Hope) por Dom João, rei de Portugal, que nisso via um presságio positivo para a nova rota às Índias.
Pequenos antílopes, como elande, bontebok e grysbok, e a zebra-da-montanha vivem lá.
Para ver o ponto de cima, o visitante pode subir pelo funicular ou pela trilha pavimentada que leva ao topo. Foi a nossa opção para conhecer o pico. De lá, as vistas são belíssimas e o mar se choca contra os rochedos, a cerca de 300 metros abaixo.
Simon´s Town
A pitoresca Simon´s Town, em False Bay, abriga a base da marinha sul-africana desde 1957. Uma das atrações da cidade é a sua rua principal formada por lindas casas de arquitetura clássica.
Uma caminhada pela praia entre Boulders e Seaforth leva a pequenas angras escondidas. Outra atração importante é a colônia protegida de mais de 2.300 pinguins.
Fish Hoek
A praia de Fish Hoek é também muito bonita. A larga faixa da praia tem uma fila de cabines para trocar de roupa; cafés; restaurantes e um Iate Clube. O local é bastante procurado por famílias e velejadores. As regatas de catamarãs e hobie cats são realizadas nesta praia, o que me levou a relembrar o Iate Clube da Paraíba.
Um agradável calçadão, com o piso muito bem conservado, percorre toda a extremidade da baía.
Jantamos no restaurante Bass Bell, espremido entre a estação ferroviária (outra atração turística) e a praia rochosa. Boa comida e uma vista linda.
20.4. Da Nova Zelândia ao Chile
Da Nova Zelândia
A Nova Zelândia é um dos países mais isolados do mundo. Os maoris que foram os primeiros a ali chegar chamavam-na Aotearoa, “terra da grande nuvem branca”, já que a nuvem acima deles fora a primeira indicação da existência das ilhas. A Nova Zelândia reivindica ser o primeiro país a ver o sol nascer.
Os picos nevados dos Southern Alps, os lagos e os fiordes de formação glacial proporcionam um cenário espetacular, e existe extensa atividade vulcânica e termal no planalto central da Ilha Norte. O litoral do país oferece baías protegidas, portos e praias soberbas.
Auckland – Nova Zelândia.
O turismo da Nova Zelândia está focado no meio ambiente, e os aspectos urbanos são, comparativamente, muito menos significativos. Apesar de independente e democrático, a Nova Zelândia é ainda um domínio britânico.
A agricultura é a principal atividade econômica, com predomínio da produção de carne, laticínios e madeira, mas a necessidade de competir no mercado internacional vem exigindo diversificação de atividades, principalmente, no turismo.
A culinária neozelandesa é muito diversificada. A predominância são os frutos-do-mar e peixes. A culinária costuma ser descrita como da orla do Pacífico, inspirada na Europa, Ásia, Polinésia e nos maoris, os indígenas locais.
Tradicionalmente os neozelandeses são bebedores de cervejas, e o consumo de vinhos é visto como um hábito estrangeiro. Porém, o sucesso meteórico da indústria do vinho local, que já arrebanhou prêmios internacionais, mostra que o vinho cresceu na preferência popular nas últimas duas décadas.
A Nova Zelândia está 15 horas à frente do horário de Brasília e duas horas à frente de Sydney (Austrália). Não é exigido visto para brasileiros se o período de permanência no país for de até três meses. A unidade de moeda local é o dólar da Nova Zelândia (NZ$), dividido em 100 cents (c).
Queenstown
Situada ao lado norte do Lake Wakatipu, com a cordilheira das Remarkabes ao fundo, Queenstown é uma das localidades mais privilegiadas do mundo. A partir da década de 1970 tornou-se um importante balneário internacional e centro mundial dos esportes de aventura, como o bungee jump.
Principals atrações turísticas: Lake Wakatipu; Queenstown Gardens; TSS Earnslaw; Underwater World; The Mall; Skyline Gondola; Kiwi and Birdlife Park entre outros.
Rotorua
Situada na margem sul de um lago com o mesmo nome, Rotorua é o destino turístico mais popular da Ilha Norte. Apesar do cheiro de ovo podre oriundo do sulfeto de hidrogênio que emana dos incontáveis buracos e fissuras no solo, o passeio até lá vale pela atividade termal, pelas piscinas de água mineral, pelos lagos, rios e fontes de água cristalina. Rotorua é também um importante centro de todas as manifestações artísticas e culturais dos maoris e proporciona muitas diversões aos visitantes.
Rotorua.
Principals atrações turísticas de Rotorua: Government Gardens; Rotorua Museum of Art and History; The Blue Baths; Polynesian Spa; Lake Rotorua; Whakarewarewa Forest Park entre outros.
Waitomo
A área conhecida como Waitomo consiste em uma rede de 45 km de cavernas e grutas calcárias interligadas ao Waitomo River. Os turistas podem visitar as cavernas Glowworm e Aranui, famosas pelas grutas cheias de vaga-lumes e pelas formações calcárias, como também podem desfrutar atividades como descer por um poço preso a cordas, esporte de aventuras exclusivo da Nova Zelândia. Os 2,5km de cavernas acessíveis ao público têm boa iluminação, corrimãos e guias. Pontos altos: Aranui Cave (as câmaras altas, as formações magníficas e as sombras castanhas, rosa e brancas das imensas estalactites não tem concorrentes entre as cavernas da região) e Glowworn Cave (a caminhada pelos três níveis da caverna-Banquet Chamber, PipeOrgan e Cathedral – é completada com um tranquilo passeio de barco por uma gruta espetacular).
Auckland:
Um terço dos neozelandeses vive na região metropolitana de Auckland, que continua expandir-se mais rapidamente do que qualquer outra parte do país. Auckland atrai também visitantes de outras ilhas do Pacífico Sul e hoje tem a maior população polinésia do mundo.
Embora Auckland se espalhe por uma área de mais de 1.000 km², muitas de suas atrações estão aglomeradas na zona portuária e em torno dos antigos parques. O centro da cidade de Auckland é compacto, e a maior parte das atrações pode ser visitada a pé. Como alternativa, os turistas podem tomar o Explorer Bus, que parte do Ferry Building a cada 30 minutos e passar em 15 atrações turísticas.
Principais atrações turísticas de Auckland: Zona Portuária; SkyCite; Auckland Town Hall; Sky Tower; Victoria Park Market entre outras.
Chile: Nossa experiência com terremotos
Em outubro de 2010 estávamos eu, Ângela, Arcela e uma amiga em Buenos Aires, participando de uma feira de turismo. Encerrado o evento, decidimos conhecer Santiago no Chile.
Compramos as passagens aéreas, reservamos o hotel e alugamos um veículo para quatro pessoas. Chegamos a capital do Chile por volta das 20hs30min. Estávamos no estacionamento do aeroporto recebendo a documentação do veículo, quando de repente a terra começou a tremer. Não tínhamos a menor ideia do que estava acontecendo, até quando vimos os postes de iluminação do local começarem cair. Tudo ficou escuro, inclusive, o aeroporto. Ângela gritou que era um terremoto e que todos se agachassem. Foi o que fizemos. O terremoto durou alguns segundo. O rapaz que estava nos entregando o carro saiu correndo e só fomos vê-lo passados cerca de 30 minutos. Ele tinha ido saber notícias de sua família.
Terremoto no Chile.
Tomamos o carro e nos dirigimos para o hotel. Ai, vimos à destruição que um terremoto faz numa localidade. Estradas interditadas, edifícios e casas derrubados, as pessoas todas nas ruas tentando se comunicar com parentes e amigos. Parece uma guerra!
Chegando ao hotel fomos orientados a não subir aos apartamentos, pois teríamos mais tremores, o que eles chamam de acomodações da terra, ou seja, pequenos terremotos. Ficamos todos na recepção do hotel, até que os quartos fossem liberados, por volta das 23hs00. Todos os hóspedes acomodados na recepção.
Nos aposentos reservados ligamos a televisão. O noticiário era só sobre o terremoto. Eu e Arcela queríamos voltar imediatamente para o Brasil, mas Ângela nos convenceu a não voltarmos. Ficamos assistindo a televisão até altas horas e resolvemos tomar um vinho para relaxar e esquecer o acontecido.
Pela manhã a terra tremia. Saímos à rua, apreensivos e vimos às pessoas mais tranquilas e tranquilizando, principalmente, os turistas. Vimos muita solidariedade entre as pessoas e organização das autoridades locais. Eles já estão treinados para esse tipo de incidente. O terremoto foi de 5º a 6º graus da tabela Richter em Santiago. É uma experiência traumática, porém pedagógica.
Voltei ao Chile doze anos depois (2022), onde realizei vários passeios que estão descritos no meu blog: cmtrigueiro.blogspot.com.
20.5. Do Japão para Nova York
20.5.1. Japão
O Japão é um lugar onde a tradição e a modernidade e indissociável. Nesse país das cerejeiras em flor e hotéis-cápsulas, de monges budistas e mafiosos tatuados, tudo se mistura de forma harmônica e pacífica. A tecnologia avançada é surpreendente. O showroom da Sony é impressionante, mostra as últimas invenções antes de chegar às lojas.
Tóquio – Japão.
A fusão entre Oriente e o Ocidente é estimulante: sacerdotes Zen, em motocicletas; assalariados cumprimentando cortesmente um cliente no celular; letreiros em néon com ideogramas japoneses; sabores de sorvete de feijão e chá verde. Hoje é comum encontrar nas casas japonesas altares budistas ou xintoístas. A indústria automobilística fábrica cerca de dez milhões de veículos por ano. Os edifícios são construídos com materiais como alumínio, aço e concreto. São estruturas flexíveis para resistir aos terremotos.
As ruas são limpas e o povo japonês é cordial e respeitoso. Param para dar informações aos visitantes do país. O trânsito é organizado, apesar de lento pelo volume de veículos circulando nas ruas.
O xintoísmo, “o caminho dos deuses”, é a religião mais antiga do Japão, tem como conceito as divindades Kami, que presidem todas as coisas da natureza, sejam vivas, mortas ou inanimadas. O budismo que surgiu na Índia e chegou ao Japão, através da China e da Coréia no século VI d.C., é a segunda religião do país.
No Japão não há uma distinção rígida entre arte e artesanato; ambos têm uma longa e apreciada história, Milhares de artesãos praticam e vivem da arte e do artesanato. A caligrafia, a pintura, a cerâmica, o artesanato de madeira, bambu e laca são fabulosos.
Conhecer o Japão é virar uma página na história da sua vida. Vale à pena, apesar da distância e, principalmente, do fuso horário.
2052. Estados Unidos
New York
Nova York é uma cidade fascinante, a Meca do grande sonho capitalista, tem um imenso apelo romântico. Seus edifícios e monumentos são ícones da modernidade. Seus bairros étnicos, como Chinatowne o Harlem, e os enclaves artísticos de Chelsea, Tribeca e Greenwich Village são vibrantes e diferenciados. É obrigatório o visitante conhecer os museus: Metropolitan Museum of Art e o Museum of Modern Art.
A cidade de Nova York engloba a ilha central de Manhattan e quatro distritos externos: Brooklyn, Queens, Bronx e Staten Island.
New York.
Principais destaques da cidade: Financial District; Chinatown; Soho e Nolita; Greenwich Village; Midtown; Central Park; Upper East Side; Harlem; Empire State Building; Estátua da Liberdade entre outros.
New York.
Há poucos lugares no mundo que leva a gastronomia tão a sério e, como tal, Nova York é uma mistura de sabores oferecendo de tudo. As opções são tantas que o visitante fica excitado. As comidas vendidas nas ruas são uma tentação para o turista, principalmente, o famoso cachorro-quente.
Mural de algumas localidades turísticas visitadas:
Finalizo este capítulo transcrevendo um poema de Santo Agostinho.
QUEM NÃO VIAJA
Morre lentamente
Quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem não encontra graça em si mesmo
Morre lentamente
Quem destrói seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente
Quem se transforma em escravo do hábito
Repetindo todos os dias os mesmos trajetos,
Quem não muda de marca,
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou
Não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos
Olhos e os corações aos tropeços.
Morre lentamente
Quem não vira a mesa quando está infeliz
Com o seu trabalho, ou amor,
Quem não arrisca o certo pelo incerto
Para ir atrás de um sonho,
Quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos...
Viva hoje!
Arrisque hoje!
Faça hoje!
Não se deixe morrer lentamente!
Não se esqueça de ser feliz !
Eu sou Vivian de Oliveira, é lendo suas aventuras, dei uma. Conhec algumas cidades da europa no ano de 1991. Deu saudade.i viajada virtual magnífica. Alguns
ResponderExcluirObrigado
ResponderExcluirO que se leva da vida é viajar e conhecimento 🤝
ResponderExcluirCarlos Vieira
Verdade! Abraço.
ExcluirVc é fora de série! Não falta mais nada que conhecer! Abração
ResponderExcluirObrigado.
ResponderExcluirMatuto ou não, caminhou muito amigo! Parabéns, belos destinos , alguns invejáveis! Abraço!
ResponderExcluirObrigado
ExcluirVocê é fera. Abraço.
ResponderExcluir👏👏👏👏👏
ExcluirEita ! Caminhante de verdade! Roteiros maravilhosos, alguns invejáveis! Parabéns! Um abraço!
ResponderExcluirMaria do Ceo Sarmento.
👏👏👏👏🙏
ExcluirCarlos Trigueiro excelente conteúdo adorei 😊 thank you Carlos ..
ResponderExcluirLuciana M Perez
Obrigado
ExcluirParabéns amigo,você sempre teve o espírito de aventuras.Esta revelação englobou todas passadas,parabéns ao casal e filhos.Abs.
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