A decisão de compras por parte das mulheres cada vez mais se torna importante no mercado de bens e serviços. As mulheres hoje são responsáveis, em média, por 66% das decisões de compra por domicílios brasileiros, segundo pesquisa da Sophia Mind. Dos R$ 1,972 milhões gastos anualmente com bens e serviços no Brasil, R$ 1,3 milhões são decididos por elas, valor que transforma o pais em um dos maiores mercados femininos do mundo.
As compras feitas pelas mulheres, em geral, usam o sentimento como atributo no processo de decisão. Segundo estudo revela “Não existe mais isso de entregar qualquer serviço seguindo o pensamento de que as mulheres são consumistas e comprarão de qualquer maneira. Elas têm um componente sentimental muito mais forte do que os homens, também em relação ao consumo” .Quando vão pesquisar uma pulseira, por exemplo, demoram mais procurando, avaliam o que as amigas têm e gastam mais tempo na hora da decisão. É uma questão de personalidade”. Diz Stella Kochen Susskind, presidente da Shopper Experience e especialista em atendimento ao cliente.
Uma das palavras que define o mundo de consumo ideal para as mulheres é a “paparicagem”. As empresas que desejam se manter fiéis ao seu público feminino devem saber agradá-las, principalmente com vendedores que as tratem como se fossem únicas, usando uma linguagem simples.
As mulheres valorizam brindes e acessórios extras nas compras, cadeiras e mesas com revistas femininas, cafezinho e querem até uma quick massage. É claro que nem toda loja deve ter toda essa estrutura, mas pode oferecer o básico, como um tratamento de exclusividade. “O essencial é que a empresa a trate com personalidade, transparência e esteja próxima, sem ser evasiva”, diz Stella.
Outro ponto imprescindível é a responsabilidade social. As mulheres estão cada vez mais preocupadas e querem passar este pensamento a seus filhos. Por isso, empresas que oferecerem produtos com alguma parte da renda revertida para instituições de caridade serão priorizadas.
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