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segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Um Maturo Caminhante: Capítulo 4 - São João em Patos e Fazenda Bonita (Versão Preliminar)

 CAPÍTULO 4

Praça Carlos Trigueiro na Fazenda Capuxu Fogueira



SÃO JOÃO EM PATOS E FAZENDA BONITA

 

 

“Se antes como crianças, sonhávamos em ser grandes, hoje, sonhamos quando pequenos”. 

      Julio Marques Neto.

4.1. São João em Patos

 

O dia 24 de junho é o dia de São João, o padroeiro da amizade, também conhecido como o Santo do Carneirinho. No entanto, seu dia é comemorado na véspera, dia 23, na mais tradicional festa da cultura nordestina – a Festa de São João, onde são realizados eventos religiosos e profanos. 

Quando criança, eu, meus irmãos e nossos amigos, especialmente os da Rua Pedro Firmino, gostavamos de queimar fogos de artificios ao redor da fogueira. Naquele tempo, praticamente toda casa acendia uma fogueira de lenha na frente da porta principal. A cidade virava uma grande fogueira. Uma festa para os olhos com os fogos de artifícios – foguetões etc. Depois das dez horas da noite, quando a luz elétrica era apagada, era bonito ver a rua iluminada pelas brasas vermelhas-amareladas da lenha queimando. Diziam os antigos, que era para abençoar o lar, criando um escudo protetor contra os maus espíritos.

Na companhia de um adulto, as crianças abriam as caixas de fogos, especialmente da marca Caramurú, assim como: estrelinhas, chuveirinhos, mijão e chumbinhos. Já os traques, bombas, pistoletas eram reservados aos irmãos maiores.

Pequenas queimaduras decorrentes do manuseio dos fogos e das fagulhas da fogueira eram comuns. À noite quando iamos dormir, tinhamos que tomar banho, pois, o odor de polvora e fumaça, estavam entranhados em nossas peles e cabelos.

Na minha adolecência, quando chegava a semana que antecedia o dia de São João, começavamos os ensaios de quadrilhas. Segundo historiadores esta dança teve sua origem na rural aristocracia britânica, que eles denominavam de country dance.

Uma das mais disputadas e frequentadas quadrilhas (grupo de dança) pela sociedade patoense, marcada por Edvaldo Gurgel, (Véio) era a realizada na Fazenda Trapiá de Dona Elvina Caetano que dista cerca de 5 km da cidade, com acesso pela BR-230, na saída para Pombal, ao lado do Santuário da Cruz da Menina.

A casa grande, branca, alpendrada, de janelas e portas azuis, com bougainvilles bordeaux, erguida no topo de uma colina, possibilita uma visão panorâmica da cidade de Patos chamando a atenção, pelas suas linhas arquitetônicas simples e belas, a suavizar a aridez do sertão, o que chama a atenção de todos que passam pela estrada.

A quadrilha, matuta, ensaiada todos os dias, na semana e na véspera de de São João pegava fogo! Claro, tudo regado a cervejas, cachaças, refrigerantes etc., acompanhadas de milho assado na brasa ou cozido na panela de barro, pé de moleque e tira gostos. Tudo de graça, ofertado pela anfitriã e proprietária da fazenda, Dona Elvina, líder carismática, sempre alegre e simpática. Ela se sentia bem ao ver a sua casa cheia de amigos. Todo mundo brincando!

A tradicional quadrilha é composta por várias personalidades: padre, delegado, polícia, juiz, sacristão, cangaceiros e beatas, além do casal de noivos. Todos vestidos a cárater, com roupas e trajos matutos.

O forró “pé de serra”, típico, ficava por conta de um trio composto de uma safona, triângulo e zabumba.

Lembro-me que nos finais de semana iamos à feira, observar nos matutos, seus trajes, andar, gestos e os objetos que portavam, como espelhinhos redondos, brilhantina glostora, trunfa no penteado. As garotas, caprichavam naquela maquiagem na base de cores berrantes nos lábios, patacas de pó de arroz e de cor rosea nas faces (tinta extraida do papel crepon, que não podia ver suor), cabelos com tranças e lacinhos de fitas, saias sobre saias, feitas com retalhos coloridos cobrindo os joelhos, davam uma beleza e um charme todo especial.

Quanto aos calçados variavam de alpercatas, simples sapatos a botas de cano longo. O importante era ter sola de couro e ser confortáveis, pois, iam “trabalhar” a noite toda. Não podia faltar os perfumes e óleos ativos que Sr. João Xavier da Perfumaria Glória comprava para atender o pessoal do campo.

Dentro desse clima de fatansias e emoções, os corações pulsavam mais forte, esperando o anúncio no microfone: “Atenção, atenção, cavalheiros procurem suas damas e formem as duas colunas vis-a-vis no meio do salão. Os pares posicionados de frente aguardavam o sanfoneiro. Começava o arrasta pé ... e seja o que Deus quiser!

Balancê geral (todos ficam dançando no mesmo lugar) ... Anarrié... (Os pares se afastam de costas do meio do salão abrindo um vão de aproximadamente quatro metros) ... Alavantú... (Os casais dançando voltam de frente para o meio do salão) ... Outre foá (outra vez), Changê Damas (trocar de Damas) ...Tunel do amor; olha a chuva, olha a cobra, X de Damas, X de cavaleiros, tudo isso embalado por músicas do forró, cujo som fazia coro com o arrastar dos pés do salão, sincronizando-os com a melodia que contagiava todos os presentes. Impossível ficar parado.

 

O Autor, George e Osvaldo

Festas outras eram realizadas no Colégio Diocesano, na Associação Comercial etc., sempre objetivando o desenvolvimento sócio-cultural da cidade.

No Patos Tênis Clube, a festa começava por volta das 22:00hs e só terminava lá pelas 04:00hs do dia seguinte. Durante a festa ocorriam disputas de quadrilhas, a escolha da rainha do milho e premiações para as melhores apresentações.

A cidade toda se envolvia com os festejos juninos. Naquela época já havia um fluxo de turistas, sendo que estes eram, na sua maioria, filhos de Patos, que residiam ou estudavam em outras cidades. Era uma confraternização total entre os jovens que moravam na cidade e os que foram estudar fora, principalmente, nas cidades de Recife e João Pessoa.

 

 

Festa na casa do meu irmão Fernando em Patos


Fernando, meu irmão

Certo dia, na minha adolescência, meu cunhado Beca Palmeira casado com minha irmã Ilka, levou-me para uma casa que ficava nos arredores de Patos, de propriedade do seu irmão, o deputado estadual Zeu Palmeira, lá só entrava os convidados.

Era uma festa diferente do São João tradicional, pois, além do forró “pé de serra”, havia lindas mulheres à disposição dos participantes; salão de jogos semelhante a um cassino, onde as partidas de pocker, buraco, sueca e pif-paf  eram disputadas com apostas em dinheiro, num ar cheio de fumaça dos cigarros. Aquela noite para mim foi especial, nunca passou pela minha cabeça, que na minha pequena Patos, tivesse um ambiente de diversão que só via na tela do Cine Eldorado e muitos tempos depois em Las Vegas.

Ao sair daquela casa, não olhei para trás com medo de virar uma estátua de pedra feito a mulher de Ló... Confesso que não decorei o endereço, mas a experiencia foi válida para a vida. O que eu me lembro era da música que de vez enquando o sanfoneiro tocava: “Ai...ai...Corina, quem manda aqui sou eu .... todo mundo diz...quem manda aqui sou eu” .... (o eu só podia ser o deputado Zéu) ... sucesso do forrozeiro Agamenom.  

 

Festa na casa de Fernando e Yone.




Café da manhã na praça do Prado com familiares de Ilka




Ilka, minha irmã

A convite de Sônia, minha irmã e seu esposo Petrônio, fomos eu e Angela; George e Neneca; Paulo e Graça Costa Lima, passar um São João em Patos. A época havia cerca de dez anos que não íamos a nossa terra. Pois bem, o casal arranjou uma casa, de propriedade do seu genro, Vicente das Bolsas casado com a minha sobrinha Lícia que ficava no bairro de Santo Antônio. Quando morávamos em Patos, esse bairro ainda estava se iniciando e nós sabíamos os pontos de referência - a saída para o açude Jatobá; a saída para a fazenda Várzea Jurema; a usina de algodão de Severino Lustosa; entre outros. 


Sônia, minha irmã



Após uma noitada regada a muito uísque e comidas típicas tomamos o carro e nos dirigimos para a casa onde estávamos hospedados. Não chegamos ao nosso destino. Paulo e Graça, que nunca tinham ido à Patos, pois, residiam em Recife, começaram a dar gargalhas e gozavam com a gente dizendo que eu e George não eramos filhos de cidade. Para resolver a situação, telefonamos para Petrônio por volta das 03:00hs da madrugada. Este quando chegou no local que nós indicamos, foi logo dizendo - “vocês são uns retardados parecem que não nasceram em Patos”! Gargalhada total. O episódio, no outro dia, foi o assunto entre os familiares. Todos rindo e gozando conosco.


Festa na casa de Fernando


4.2. Fazenda Bonita

 

O saudoso e querido casal Roldão Caroca e Neide Trigueiro, ele meu cunhado, ela minha irmã mais velha. Eram proprietários da Fazenda Bonita localizada no municipio de São José das Espinharas, à época distrito de Patos. O acesso dava-se pela estrada de rodagem (de terra), passando pelo Santuário da Cruz da Menina, rumo à cidade de Malta. Logo após a Vila de Santa Gertrudes, hoje cidade, saindo da estrada principal entrava-se à direita, em direção à Serra Negra já no Rio Grande Norte. Ainda hoje, unidos, os herdeiros mantêm a fazenda.

 


Roldão e Neide, minha irmã na Fazenda Bonita



Casa grande na Fazenda Bonita


Uma visão parcial das belezas topográficas da Fazenda Bonita. No primeiro plano parte da lámina dágua do açude grande; no segundo, a sinuosidade do seu serrano horizonte. O Criador foi generoso com esse rincão.    

Nos idos dos anos 1950/60, a economia de Patos estava alicerçada na pecuária, no algodão mocó de fibra longa e de boa produtividade; materia prima para as usinas algodoeiras que o transformavam em pluma, e os caroços em torta para o gado, óleos e outros subprodutos. Daí chamado o ouro branco do sertão.

O distrito de São José de Espinharas concentrava as propriedades de grandes produtores e criadores, que assim, detinha o poder economico e político de Município. Era praticamente o reduto da familia Wanderley, na pessoa dos senhores: Darcilio, Bossuet, Antônio Murilo, Arlindo (irmãos), Dr Nabor, Dr. Francisco (irmãos), Zeca Permínio, Dr. Clóvis; que canalizavam os financiamentos bancários da região, estradas vicinais bem conservadas etc. Por isso, conhecidos como os “barões do ouro branco”.

No meio desse contexto, estava inserida a Fazenda Bonita, graças a visão administrativa do seu dinâmico proprietario, o saudoso Roldão, garantindo assim recursos financeiros para toda família.

No mês de junho, mês das férias, Roldão sempre levava eu e meus irmãos Fernando, Osvaldo e George (Humberto não tinha nascido), para passar pelo menos uma semana com eles. Os laços de família eram tão fortes, que Roldão e Neide eram os padrinhos de George.

A minha primeira bola de futebol, de couro, aquela que tinha um capote e uma câmara de ar, com um pito, foi presente de Roldão, compra feita na Casa Esporte, em uma de suas viagens para Campina Grande, que era o centro comercial de algodão mais importante do Nordeste, onde ele negociava a safra de algodão.

Fiquei muito alegre pelo presente. Vivia passando uma flanela, na bola, para não estragrar ... Orgulhosamente mostrava a todos os meus colegas, mas, não gostava de utilizá-la, era uma raridade, uma jóia para toda a garotada que jogava pelada no campo da CICA, com bola de meia.

Uma semana antes da partida para a Fazenda Bonita, toda meninada da Rua Pedro Firminino já sabia. Era grande a nossa ansiedade! Arrumavamos e desarrumavamos as malinhas, várias vezes. Lá estavam as mudas de roupas para os sete dias: saboneteira, pasta, escova, um pente marca Flamengo e um tubo de brilhantina, pijamas, toalhas e chinelos, além, é claro, da baladeira e um canivetinho da marca Corneta. Que saudade!

Na hora da partida vinham as recomendações maternas (mamãe Amélia e Nonô): meninos cuidados com o açude, tão ouvindo? Sim mamãe... Cuidado com os coices dos jumentos. Nós quatros respodíamos numa só voz: sim mamãe. E a última regra: obedeçam a Roldão e a Neide. Sim mamãe.... Neide, se eles derem trabalho telefone, pois eu mando seu Zé Perí  busca-los (Sr. Zé Peri tinha um Ford sedan modelo 40, na praça de carros que ficava na esquina do Hotel Central). Quando servi o Tiro de Guerra, aceitava as ordens com o mesmo respeito... sim Sargento! Obrigado, mamãe valeu!

Quando Roldão nos pegava em nossa casa era só sair e a brincadeira começava. Ele possuia um jeep Willans, um verdadeiro trator, que depois do primeiro “catabi” (solavanco); todos ficavam acomodados dentro do automóvel e começava a diversão com as histórias que ele nos contava sobre os macacos, gatos do mato e onças que existiam na serra da Fazenda Bonita.

Roldão era presepeiro e brincalhão. Mas, ao mesmo tempo, tinha o dom de saber conviver com a garotada, sem ter que apelar para os extremos. Um olhar dele, era o bastante, valia mais do que cem palavras. Quando chegavámos perto do açude do Senhor Goldofredo Medeiros, ele dizia que o jeep ia cair no açude, pois corria água sobre o balde. Todos ficavamos assustados e rezando. Passado o susto, Roldão, dava grandes gargalhadas.  

Na fazenda havia um ritual estabelecido, por Neide minha irmã. Todos tínham que acordar por volta das cinco horas da manhã para tomar leite de vaca, no curral, até a espuma morna e branca transbordar. Ficávamos com o bigode cor de algodão. Em seguida, íamos tomar o café torrado na hora, com mel de rapadura. Tinha de tudo: queijos de manteiga, de coalho, coalhada, bolos de vários tipos, bolachas, pães, mel, tapiocas, e carne guizada. Era uma fartura! Terminado o café estávamos liberados para as brincadeiras.

Então, saíamos para caçar rolinhas utilizando baladeiras, além de pescar e tomar banho no açude grande, pois, a fazenda tinha vários açudes. Andar a cavalo ou de jumento também era outro divertimento. 

Chegado a hora do almoço, pontualmente, às 11:30hs, todos se sentavam à mesa e tinha que contar o que tinham feito pela manhã. Após o almoço, um pequeno descanso, e íamos para os armazéns, onde eram estocados o algodão, para brincar de esconde/esconde. Depois ficavamos todos nos coçando, por causa do piolho de algodão. Ao final da tarde, tínhamos a famosa pelada no campo em frente  a casa grande. Ele e Neide postavam-se sentados assistindo o jogo e, ao mesmo, eram os juízes. As equipes, antecipavam-se ao tempo, pois já eram mistas formadas por homens e mulheres, entre tios, sobrinhos e filhos de moradores.

Terminado o jogo, todo mundo ia tomar banho. Como erámos onze, tinhámos que fazer uma fila, pois, só tinha um banheiro. A fila do banheiro era formada segundo a idade. Primeiro os mais velhos. O tempo era marcado. A disciplina era rígida, mas, imprescendível na formação de nossa personalidade. 

Chegada a hora do jantar era outra festa. Tinha de tudo.  Após a sua conclusão, íamos todos para o terraço. Enquanto uns ouvinham, de Roldão, histórias de trancoso, alimentando nossas fantasias, recheadas de macacos, onças, etc., além de botijas cheias de ouro, e de fatos ocorridos com ele e Neide quando anda jovens; outros aproveitavam para repassar as tarefas do dia findo e programar o dia seguinte ou ouvir no rádio, a Voz do Brasil. Haja lembranças. Pra que crescemos?

Na fazenda tinha um telefone que só funcionava quando queria. Mas, o interessante era quando chovia. Nessa época chovia muito e com muito trovões. Quando começava a trovoava o telefone tocava, era um barulho tremendo. Todos acordavam assustados. As mulheres dormiam em seus quartos e os homens, na sala principal, em redes, onde ficava o terrível telefone. Cadê dormir mais, os cabelos ficavam arrepiados não sei se de medo ou de frio. Passado o susto era só risos ....

No sábado à noite, Roldão contratava um trio (safona, bombo e triângulo) para tocar forró pé de serra, que ia até às 21:00hs, o que para os costumes da época era alta noite.

Roldão e Neide gostavam de promover grandes festas na fazenda. era no segundo domingo do mês de julho de cada ano. Ele convidava os familiares, os amigos da cidade e das fazendas vizinhas, bem como, seus moradores da Fazenda.

Matava um boi e uma dezena de carneiros e bodes. Um churrasco fabuloso, complementado pelas saborosas buchadas, tudo regado a muita bebida. O gratificante de tudo isso era o grande encontro festivo sem nunca ocorrer um incidente entre os participantes. Tudo era alegria e descontração!

Nas minhas andanças pelo mundo, esteja onde estiver, quando é noite de São João a saudade bate forte na alma, miro o infinito no rumo do Nordeste e imagino a brisa suave do “vento do Aracati”. “Olha para o céu meu amor, veja como ele está lindo ... “. Aí, não tem como – encho meus olhos de água.

Açude grande da Fazenda Bonita



27 comentários:

  1. Beleza de texto. Parabéns!

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  2. E vulcões, e mijões, e buscapés, e tudo o que é tipo de fogos...!
    Todos queimavam. Quando éramos meninos, não havia São João sem qurimaduras; só variava a gravidade.
    Delicia de crônica, Carlos!

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  3. Carlos, Parabéns! Gostei demais dos relatos. Muitas lembranças que revelam a nossa cultura nordestina, os sentimentos e as emoções, os laços familiares… Fiquei emocionada lendo as suas lembranças tão bem escritas. Parece até que vejo a nossa querida Patos e tudo que você relata. E digo sempre aos meus familiares: o Nordeste jamais sairá do meu coração! Assim como Patos e o Sertão Nordestino e as Festas Juninas. Eu não passo o São João fora do Nordeste em nenhuma hipótese. Uma vez aconteceu e eu fiquei “roendo” e arrependida porque não estava aqui no meu Nordeste! E fiz uma promessa a mim mesma: eu não viajarei para outros lugares, fora do Nordeste, em dias de São João e São Pedro !
    Glória Dutra.

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    1. Muito obrigado. Forte abraço para você e Nêgo.

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  4. Muito bom e verdadeiro e AMEI

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  5. Sensacional !
    Sônia Trigueiro

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  6. 👏👏👏👏bacana. Sérgio Wanderley.

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  7. Que texto maravilhoso...nos trouxe de volta aquele tempo que não volta mais. E muito agradecida por ter lembrado do meu pai Severino Lustosa.

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  8. Amei as histórias da fazenda Bonita e dos meus Pais .👏👏👏👏

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  9. Parabéns Carlos Trigueiro!!
    Como nordestina de sangue carrego o Nordeste e Patos em especial, por onde andar…
    Fui revivendo nessa densa leitura vivências e momentos da minha infância e adolescência que guardo no meu 💚 debaixo de 7 chaves!!
    Nas festas Juninas, estes sentimentos batem sempre muito forte…e nossos pais sabiamente, nos fizeram vivê-las com muita intensidade …
    Viva o São João!!
    Viva Luís Gonzaga!!!

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  10. É de fácil leitura , resgate da cultura do tempo . Estou gostando.
    Graça Marques.

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  11. Adorando ler essas histórias. Como aquela época era boa!
    Giovanna Trigueiro.

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  12. Esse material tem que ser eternizado em livro. Grande abraço.

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  13. Só posso dizer, PARABÉNS, por nós trazer tantas lembranças 👏

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