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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Quem não é visto, não é lembrado

Tenho como rotina pelo menos,  uma vez por semana, visitar uma livraria. As vezes adquiro ou não livros que me interessam, mas pelo menos fico atualizado!

Pois bem, ontem fui a uma livraria no Shopping Manaíra e presenciei uma ação de marketing que era, até alguns tempos atras, só usadas em supermercados e lojas departamentais.

Todo profissional de marketing sabe que todos os esforços da equipe vendas são para atrair à atenção do cliente no processo decisivo de compra. A ilha de livros na livraria visitada é uma ação de marketing eficiente. Até porque perguntei ao gerente como estava a saída dos livros em exposição. Ele me confessou que eram os mais vendidos.

Todo produto ou serviço para ser vendido tem que ser colocada na vitrine. Já dizia a sabedoria popular, ou seja, quem não é visto, não é lembrado. A ilha (merchandising) é um espaço natural onde ficam expostos os produtos, seja definido por marca ou por categoria. No caso em referência era por categoria - livros sobre a Lava Jato. Fiquei impressionado com o volume de exemplares, não duplicados, mas de editoras diferentes e, principalmente, autores de matizes contraditórios, apesar da maioria ser a favor da operação em andamento. Lendo as contracapas o leitor fica estarrecido com os fatos narrados sobre corrupção, conceitos de éticas, falsidades ideológicas, mentiras escabrosas, ocultação de informações, falácias, enfim, um caso para estremecer a democracia do país, o que vem realmente acontecendo.


Recomendo adquirir alguns exemplares. Eu pelo menos comprei os seguintes: “Operação Mão Limpas”, “Sérgio Moro” de Joice  Hasselmann e “Lava Jato” de Vlademir Netto.

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